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"Bolsonaro é aliado do PCC e do crime organizado", diz Gleisi sobre comércio ilegal entre CACs e quadrilhas

Polícia Federal desvendou esquema em que CACs vendiam armas a criminosos. "Foi nisso que deu a criminosa liberação de de armas no governo do inelegível", disse Gleisi

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(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), comentou pelas redes sociais as operações da Polícia Federal que miraram os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). O grupo é investigado por vender armas e munições para o crime organizado. Para a parlamentar, as operações mostram que “Bolsonaro [Jair Bolsonaro-PL] é aliado do PCC e do crime organizado”: “foi nisso que deu a criminosa liberação de compra e porte de armas no governo do inelegível”.

“Polícia Federal apreendeu armas pesadas compradas legalmente pelos tais CACs, municiando quadrilhas de assaltantes de bancos e de cerco a cidades. Foi nisso que deu a criminosa liberação de compra e porte de armas no governo do inelegível. Podemos escrever com todas as letras: Bolsonaro é aliado do PCC e do crime organizado. Para fechar essa porta que ele abriu para a bandidagem, apresentei projeto de lei na Câmara extinguindo a categoria dos CACs. A não ser nas mãos de agentes do Estado, devidamente instruídos e sob as regras da lei, armas nunca trouxeram segurança a ninguém, só mais violência contra as famílias e a sociedade”, postou Gleisi no X, antigo Twitter.

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As operações da PF que miraram o comércio ilegal de armas de fogo e munições por CACs foram deflagradas em São Paulo e na Bahia na terça-feira (21). Segundo o g1, entre os suspeitos presos em São Paulo estão pelo menos quatro CACs ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa paulista que atua dentro e fora dos presídios. Na Bahia, os alvos da operação foram CACs e policiais que forneciam armamentos e munições para os chamados grupos do “novo cangaço”.

Em 2019, Jair Bolsonaro (PL) flexibilizou as regras de compra de armas e munições pelos CACs, ampliando o escopo dos interessados em adquirir este tipo de material. O resultado foi uma explosão no número de armas de fogo por civis, que passou de 59 mil, em 2018, para 431 mil em 2022, último ano do governo Bolsonaro. Somente entre os anos de 2018 a 2023, quase 6 mil armas pertencentes a CACs foram alvo de roubo, furto ou extravio e tiveram os desvios notificados pelos proprietários ao Exército, responsável pela fiscalização do grupo.

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