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Ciro Nogueira descarta candidatura de Flávio Bolsonaro ao Planalto: 'não é viável'

Presidente do PP afirma que só Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior podem unir centro-direita e direita na corrida presidencial

Ciro Nogueira (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

247 - O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), declarou nesta segunda-feira (8), em Curitiba, que considera inviável a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) ao Planalto em 2026, defendendo que apenas os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Junior (PSD-PR) reúnem força para liderar o campo conservador. As informações são da Folha de S. Paulo

Ciro prioriza Tarcísio e Ratinho na disputa presidencial

O senador afirmou que, apesar da relação pessoal com Flávio, considera fundamental avaliar critérios objetivos. "O senador Flávio é um dos melhores amigos que tenho na minha vida pública. Se eu tivesse que escolher pessoalmente um candidato para suceder Bolsonaro, não tenho a menor dúvida de que seria Flavio, pela minha relação com ele. Mas política não se faz só com amizades. Se faz com pesquisas, com viabilidade, ouvindo os partidos aliados. Isso não pode ser só uma decisão do PL", disse.

Ele reforçou a necessidade de união do campo conservador. "É importante unificarmos todo o campo político de centro e da direita, porque, caso contrário, não vamos ganhar a eleição", afirmou.

Relação pessoal com Flávio não define escolha política

Ciro informou ainda que se reuniria com Flávio na mesma noite para conversar sobre sua movimentação eleitoral. "Vou ouvi-lo, vamos dialogar para entender [o motivo de ter se lançado candidato]", afirmou o presidente do PP.

PP rejeita apoio a Sergio Moro no Paraná

Durante a passagem por Curitiba, Ciro participou de uma reunião do diretório estadual do PP, comandado no estado pelo deputado Ricardo Barros. O encontro definiu que a sigla não apoiará a candidatura do senador Sergio Moro (União Brasil) ao governo do Paraná.

Flávio condiciona desistência à situação de Jair Bolsonaro

 Flávio Bolsonaro havia anunciado na sexta-feira (5) que teria sido escolhido pelo pai, o Jair Bolsonaro (PL), que está preso, para disputar a Presidência. No domingo (7), declarou que poderia desistir da candidatura, mas que essa decisão teria um “preço”.

Ele afirmou que se reuniria nesta segunda-feira com lideranças partidárias, entre elas Valdemar Costa Neto (PL), Marcos Pereira (Republicanos) e Antonio Rueda (União Brasil), para discutir, entre outros temas, a anistia. Mais tarde, em entrevista à Record, disse que uma eventual desistência dependeria de Bolsonaro estar “livre, nas urnas”.

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