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Em aceno, Moro diz que 'existem pessoas boas no Centrão'

O ex-juiz, declarado parcial pelo STF, ainda admitiu não ser um "novato" na política e diz que ter sido juiz da Lava Jato lhe deu "couro grosso"

(Foto: Reprodução)
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247 - O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula na Lava Jato, já está em campanha para 2022 e fez seu primeiro aceno ao chamado Centrão.

Em entrevista à Bloomberg, Moro não quis fechar as portas para nenhum partido, de olho em possíveis alianças no ano eleitoral. "Existe uma linha de princípio que há ética na política. Existem partidos e pessoas no Centrão que são pessoas boas. Não pode fazer essa generalização. Dentro de cada partido tem bons indivíduos que podem somar com projeto e diálogo republicano".

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O ex-magistrado tentou emplacar a narrativa de equivalência entre Lula e Jair Bolsonaro, comparando ambos a 'dois produtos ruins na prateleira do supermercado'. Moro, no entanto, ignorou a ampla preferência dos brasileiros pelo petista. 

Ele também admitiu não ser um "novato" na política. Há anos lideranças brasileiras apontam a atuação política de Moro, mesmo enquanto este ainda vestia a toga de juiz. "Eu não sou um novato. Tenho uma carreira que me precede em casos muito difíceis. Fui juiz da Lava Jato, a maior operação de investigação contra a corrupção da história do Brasil. Se isso não me dá credibilidade e couro grosso, não imagino o que me daria".

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Mesmo falando como pré-candidato ao Palácio do Planalto, o ex-juiz confessou que ainda não tem um plano de governo. "O foco agora é a construção de um programa de governo, não tem como construir a chapa sem antes ter o projeto".

Questionado sobre a privatização da Petrobrás, estatal que ele ajudou a destruir por meio da Lava Jato, Moro afirmou que não sabe se vale a pena privatizá-la. "A Petrobrás tem acionistas privados, uma intervenção que vai gerar prejuízos aos interesses dos acionistas certamente vai levar a indenizações bilionárias. É preciso ter um estudo para analisar se cabe privatizá-la. Se sim, como seria esse modelo. Não são respostas absolutas".

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