Lula comemora saída de beneficiários do Bolsa Família e diz que programa cumpre papel de promover autonomia
Presidente afirma que maioria dos jovens que recebiam o benefício em 2014 deixou o programa até 2025
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou os dados que apontam que uma parcela expressiva de jovens beneficiários do Bolsa Família conseguiu deixar o programa ao longo da última década, destacando o resultado como prova de que a política pública tem cumprido sua finalidade de promover ascensão social e redução da pobreza.
De acordo com o presidente, sete em cada dez adolescentes que eram beneficiários do Bolsa Família em 2014 deixaram o programa até 2025, o que, segundo ele, demonstra que o programa não é pensado como uma política permanente de dependência, mas como uma ponte para que as famílias possam alcançar autonomia financeira e melhores condições de vida.
Em declaração pública, Lula afirmou: "7 em cada 10 adolescentes que eram beneficiários do Bolsa Família em 2014 deixaram o programa até 2025. Um resultado que representa a essência do programa: Garantir suporte para as famílias mais necessitadas, para que possam seguir seu caminho com mais segurança. Conseguir um emprego, abrir um negócio, melhorar de vida. Garantir um futuro digno para seus filhos. É este o objetivo do Bolsa Família. Dar sustentação a quem mais precisa. E é este o compromisso do nosso governo: estar sempre do lado do povo brasileiro."
Segundo o Planalto, o dado é utilizado pelo governo como um dos principais argumentos para defender a manutenção e o fortalecimento do programa social, que atende milhões de famílias em situação de vulnerabilidade em todo o país. A avaliação oficial é de que a política pública não apenas reduz a pobreza imediata, mas também cria condições para que crianças e adolescentes permaneçam na escola e tenham melhores oportunidades no mercado de trabalho no futuro.
Especialistas em políticas sociais avaliam que a rotatividade de beneficiários é um dos principais indicadores de efetividade do programa, já que demonstra a capacidade de parte das famílias de superar a linha de pobreza ao longo do tempo. Ainda assim, apontam que o desafio segue sendo alcançar regiões mais vulneráveis e reduzir desigualdades históricas.
O governo federal tem defendido que a nova fase do Bolsa Família, relançado com regras mais rígidas de acompanhamento escolar e de saúde, amplia o foco na emancipação das famílias, associando a transferência de renda a políticas de qualificação profissional, estímulo ao empreendedorismo e geração de emprego.



