Lula propõe encontros bimestrais do Conselho de Participação Social em 2026
Presidente defende reuniões mais frequentes para debater conjuntura nacional e afirma ter orgulho dos avanços econômicos, sociais e democráticos
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a realização de reuniões mais frequentes do Conselho de Participação Social (CPS), com encontros a cada dois meses ao longo de 2026. A proposta foi apresentada durante a 10ª reunião do colegiado, realizada nesta terça-feira (16), no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença de representantes da sociedade civil e de movimentos sociais de todo o país.
De acordo com reportagem da Agência Gov, na reunião, também foi assinada a portaria de recondução dos membros do Conselho, composto integralmente por representantes da sociedade civil, além de apresentados o balanço das atividades de 2025, a análise da conjuntura política e o planejamento para 2026.
Durante sua fala, Lula destacou a importância de manter um diálogo permanente com os movimentos sociais e sugeriu um novo formato de agenda para o próximo ano. “Em 2026 a gente vai fazer um calendário, de a cada dois meses, ter pelo menos uma manhã de reunião ou uma tarde de reunião, para que a gente possa discutir, não apenas as pautas que têm que ser discutidas, aprimoradas, mas para que a gente possa discutir a conjuntura nacional”, afirmou o presidente.Ao fazer um balanço do atual período de governo, Lula ressaltou os resultados alcançados. “Nesses três anos, nós fizemos coisas que pareciam impossíveis de ser feitas nesse país. Eu tenho orgulho, muito orgulho, de ter conseguido chegar aqui numa situação altamente confortável do ponto de vista da economia, do ponto de vista das conquistas sociais e do ponto de vista dos avanços democráticos”, declarou.
Criado em 2003, o Conselho de Participação Social tem a função de assessorar a Presidência da República no diálogo com setores organizados da sociedade civil. O órgão reúne representantes de 68 entidades e busca fortalecer a participação social na formulação e no acompanhamento das políticas públicas, aproximando o governo federal da população.



