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    Moro vai à Ucrânia e diz a Zelensky que ele representa a posição do povo brasileiro sobre a guerra

    Enquanto Moro se coloca como capacho da posição imperialista e Zelensky defende a guerra, Brasil e China buscam a paz

    Sergio Moro e Volodymyr Zelensky na Ucrânia (Foto: X)

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    247 - O ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), resolveu viajar à Ucrânia para apoiar "a causa de Kiev", alinhando-se à agenda imperialista dos países da Otan, que utilizam o território ucraniano como palco no Leste Europeu de sua guerra contra a Rússia.

    Acompanhado por uma delegação de extrema-direita composta por congressistas brasileiros e de outros países da região, Moro se posicionou como um lacaio dos interesses imperialistas. Além disso, atacou diretamente a diplomacia do governo do presidente Lula, que busca uma solução para o conflito por meio do diálogo, em contraste com a postura dos países imperialistas defendidos por ele, que optam por fomentar a guerra.

    "Viemos, a delegação brasileira, à Ucrânia dizer, com clareza solar, que a população brasileira apoia a sua causa e que é contra a guerra de agressão promovida pela Rússia. A Ucrânia, hoje, luta por sua soberania e pelo mundo livre. A posição de Lula não nos representa", escreveu Moro em uma postagem na plataforma X, acompanhada de uma selfie em que aparece sorridente ao lado do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    Em outra postagem, Moro relata estar em um trem que partiu da Polônia com destino a Kiev, capital da Ucrânia. Ele viajava acompanhado do senador Magno Malta, da senadora Damares Alves e do deputado federal Paulo Bilynskyj --bolsonaristas de extrema-direita. Moro afirmou ter se juntado a outros representantes de países da América Latina para "defender" a Ucrânia de uma "guerra injusta". 

    Ele também expressou preocupação com o frio, o vento e os ataques russos com mísseis e drones, que têm causado interrupções no fornecimento de energia.

    A Rússia tem conduzido uma operação militar na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a operação tem como objetivo proteger pessoas submetidas a genocídio pelo regime de Kiev durante anos e desnazificar o país. Em resposta, a Otan e seus aliados intensificaram a pressão por meio de sanções contra a Rússia e começaram a fornecer armas à Ucrânia. 

    O governo brasileiro adotou uma posição neutra em relação ao conflito, condenando a invasão russa, evitando o envio de armas para Kiev e defendendo uma solução diplomática por meio de um plano de paz proposto em parceria com a China.

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