CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

MP do TCU prepara pedido para identificar e revisar contratos públicos com empresas de Elon Musk

Ideia é que o Tribunal de Contas da União (TCU) peça para a Controladoria-Geral da União (CGU) fazer um pente-fino dos contratos vigentes

Elon Musk (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O Ministério Público do Tribunal de Contas da União (MPTCU) está preparando uma representação que visa solicitar a identificação e revisão de contratos do poder público com empresas pertencentes ao bilionário Elon Musk. Segundo a CNN Brasil, “o pedido deve ser assinado pelo subprocurador-geral Lucas Furtado. A ideia é que o Tribunal de Contas da União (TCU) peça para a Controladoria-Geral da União (CGU) um pente-fino dos contratos vigentes”.

Ainda conforme a reportagem, posteriormente será avaliada a viabilidade de revisar esses contratos em caráter cautelar sob a argumentação de que o poder público não pode manter vínculos com empresas que não estão submetidas ao arcabouço jurídico brasileiro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A  iniciativa surge em um momento em que Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter) está sob escrutínio público por suas ações, incluindo os ataques feitos por ele ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e ao Poder Judiciário. 

No fim de semana, Musk ameaçou desbloquear perfis na rede social X que haviam sido bloqueados por decisões do STF em decorrência da disseminação de fake news, ataques às instituições democráticas e propagação de discursos de ódio. Musk também ameaçou descumprir decisões emitidas pela Suprema Corte.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No domingo (7), Moraes incluiu Elon Musk como investigado em um inquérito que busca apurar possíveis delitos, como obstrução de Justiça ou incitação ao crime, relacionados às suas declarações e ações. Nesta terça-feira (9), o ministro rejeitou um pedido do X no Brasil para que a responsabilidade sobre as determinações judiciais recaísse sobre a empresa X internacional.

A situação também levanta questões sobre o papel das big techs no cumprimento das leis e regulamentos nacionais. A CNN procurou empresas como Apple, Amazon, Google, Meta e Microsoft para comentários sobre o assunto, porém, não obteve retorno.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Relacionados

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO