PF prende Augusto Lima, ex-sócio do Master, e tesoureiro do banco em operação contra fraude financeira
A investigação aponta que o grupo utilizava instrumentos financeiros fraudados para gerar liquidez
247 - A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (18/11), o banqueiro Augusto Lima, ex-sócio do Banco Master, e o tesoureiro da instituição, Alberto Félix, durante a deflagração da Operação Compliance Zero. As informações foram divulgadas pelo Metrópoles, responsável pela publicação original do caso. A ação também levou à prisão de Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master.
De acordo com a PF, a operação foi desencadeada para desarticular um esquema complexo de emissão e negociação de títulos de crédito falsos que, segundo os investigadores, teria movimentado valores expressivos e envolvido instituições do Sistema Financeiro Nacional. Mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos simultaneamente em diferentes endereços ligados aos suspeitos.
A investigação aponta que o grupo utilizava instrumentos financeiros fraudados para gerar liquidez, oferecer garantias simuladas e realizar operações que aparentavam legalidade, mas que, segundo a PF, escondiam um mecanismo de captação ilícita e circulação de ativos inexistentes. A participação de executivos ligados ao Banco Master é considerada central na estrutura do esquema.Embora ainda não tenham sido detalhados os valores movimentados, fontes ligadas à apuração afirmam que o prejuízo potencial pode alcançar cifras milionárias. A PF também não informou, até o momento, se outros executivos do setor estão sob investigação ou se novas etapas da operação serão deflagradas.
Os presos foram conduzidos para unidades da Polícia Federal, onde devem passar por interrogatório ainda hoje. Em seguida, serão encaminhados para audiência de custódia. A Justiça Federal determinou o cumprimento das medidas cautelares após análise de relatórios de inteligência e de indícios reunidos ao longo da investigação.A defesa dos envolvidos ainda não se manifestou. O Banco Master também não emitiu nota oficial sobre as prisões até a última atualização desta matéria.



