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Sóstenes diz sofrer “perseguição”: “não tenho nada a temer”

Deputado diz que R$ 400 mil apreendidos em operação da PF têm origem na venda de um imóvel

Deputado federal Sóstenes Cavalcante, que protocolou o pedido de urgência para o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

247 - O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou nesta sexta-feira (19) que não teme as investigações conduzidas pela Polícia Federal e classificou a ação como uma tentativa de perseguição política contra integrantes da oposição. O parlamentar foi alvo de mandados de busca e apreensão no âmbito de uma operação que apura suspeitas de desvio de recursos da cota parlamentar para pagamento de despesas consideradas inexistentes.

A Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 400 mil em dinheiro vivo em um endereço ligado ao deputado. Em resposta, Sóstenes afirmou que o montante tem origem lícita e decorre da venda de um imóvel de sua propriedade, negando qualquer envolvimento com práticas ilegais.

Ao comentar o avanço das investigações, o deputado disse ver motivação política na apuração. “Quero dizer que essa investigação é mais uma investigação para perseguir quem é da oposição. Não tem nada de contrato ilícito, não tem nada de lavagem de dinheiro”, declarou o parlamentar, ao se posicionar publicamente sobre o caso.

Sóstenes também explicou a procedência do dinheiro apreendido pela Polícia Federal durante a operação. “Sobre o valor encontrado em minha residência, trata-se de recurso lícito da venda de um imóvel de minha propriedade. Dinheiro de corrupção não aparece lacrado, identificado e recolhido oficialmente na sua residência. Quem quer viver de corrupção bota em outro lugar”, afirmou.

A ação policial faz parte da operação Galho Fraco, deflagrada nesta sexta-feira (19), com o objetivo de aprofundar as investigações sobre um suposto esquema de desvio de verbas públicas provenientes das cotas parlamentares. Além de Sóstenes Cavalcante, o deputado Carlos Jordy e assessores também foram alvos de mandados de busca e apreensão.

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