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Inger Andersen: China faz enormes progressos na proteção do meio ambiente

Inger Andersen afirmou que este ano é importante porque ocorrerá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

Inger Andersen: China faz enormes progressos na proteção do meio ambiente (Foto: CGTN)

CGTN – A diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, concedeu uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês). 

Nela, Andersen afirmou que este ano é importante porque ocorrerá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na qual os países participantes do Acordo de Paris apresentarão seus compromissos e futuras medidas para enfrentar as mudanças climáticas. 

Em setembro de 2025, o presidente chinês, Xi Jinping, declarou que até 2035 a China reduzirá as emissões líquidas de gases de efeito estufa em termos econômicos de 7% a 10% em relação aos níveis máximos. Andersen elogiou a meta da China e não escondeu sua alegria pelo enorme progresso do país na promoção do desenvolvimento de energia renovável. 

Ela está confiante de que a China pode atingir sua meta e até mesmo superá-la. Sobre a ideia de Xi Jinping de construir uma civilização ecológica, Andersen afirmou que, de maneira poética, o líder chinês descreve a natureza pura como uma riqueza para as próximas gerações. Ao promover o crescimento econômico, o emprego e um estilo de vida saudável, as pessoas podem compreender melhor o conceito. 

A representante da ONU acredita que a China integra ideias ecológicas com ações pragmáticas de planejamento econômico e de uso da terra. Quanto aos esforços da China na conservação da biodiversidade e na implementação do Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal, Andersen declarou que a China criou um fundo de mais de US$ 200 milhões para os países do Sul Global, visando à preservação da biodiversidade. Isso demonstra os laços estreitos e a cooperação entre os países do Sul Global. 

Andersen ainda ressaltou que os problemas globais requerem soluções globais e debates em conjunto. Países ricos não têm mais direito de poluir o meio ambiente em busca de seu próprio desenvolvimento, deixando os países pobres em dificuldades climáticas. 

Fonte: CMG