Pesquisa da CGTN: É melhor buscar ganhos mútuos por meio de um diálogo construtivo
A pesquisa foi publicada nas plataformas da CGTN em inglês, espanhol, francês, árabe e russo, com um total de 8.308 participantes
CGTN – Às vésperas da 4ª visita do presidente francês, Emmanuel Macron, à China durante seu mandato, e diante de um cenário global complexo e desafiador, China e França precisam demonstrar à comunidade internacional que a cooperação entre grandes potências não é um jogo de soma zero, mas sim um processo de busca de ganhos mútuos por meio de um diálogo construtivo.
Uma pesquisa divulgada pela China Global Television Network (CGTN) para internautas de todo o mundo mostra que 76,1% dos entrevistados acreditam que China e França, como países vencedores da Segunda Guerra Mundial e membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), devem trabalhar juntos para salvaguardar os resultados da vitória na guerra e a ordem internacional do pós-guerra, guiando a comunidade internacional na resposta unida aos desafios globais.
No atual período de profundas transformações na globalização, a dinâmica das relações entre grandes potências influencia diretamente a estabilidade e a prosperidade globais, reforçando a importância dos laços entre os dois países. Segundo a pesquisa, 77,8% dos participantes apontam que a expansão do espaço de cooperação entre China e França, com base no respeito mútuo e no benefício recíproco, não apenas impacta o desenvolvimento bilateral, como também exerce influência profunda sobre a evolução da ordem internacional.
Diante do avanço do unilateralismo e do protecionismo, os dois países, como forças que representam estabilidade, abertura, inclusão e unidade, devem promover o desenvolvimento saudável e estável das relações China–União Europeia (UE) por meio da cooperação pragmática. Nesse sentido, 86,5% dos entrevistados acreditam que o desenvolvimento de alta qualidade e a abertura de alto nível da China criarão novas oportunidades para a cooperação entre China e Europa.
Neste ano em que se celebram os 50 anos do estabelecimento das relações diplomáticas China-UE, a pesquisa revela que 92% dos entrevistados consideram que os países europeus devem adotar uma percepção correta sobre a China e encarar de forma racional as divergências nas relações bilaterais.
Além disso, 92,1% afirmam que as diferenças entre China e Europa, seja em história e cultura, sistemas políticos ou estágios de desenvolvimento, não devem ser obstáculos ao avanço das relações, e 92,5% defendem que ambas as partes devem aderir conjuntamente ao verdadeiro multilateralismo, salvaguardar os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e enfrentar, lado a lado, os desafios globais.
A pesquisa foi publicada nas plataformas da CGTN em inglês, espanhol, francês, árabe e russo, com um total de 8.308 participantes que expressaram suas opiniões em 24 horas.
Tradução: Wang Siqi
Revisão: Patrícia Comunello
