Mesmo sem eficácia comprovada contra a Covid-19, Ministério da Saúde volta a defender cloroquina
O Ministério da Saúde defendeu novamente, nesta sexta-feira, 17, o uso da cloroquina para tratar o coronavírus, em coletiva de imprensa
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247 - O Ministério da Saúde defendeu novamente, nesta sexta-feira, 17, o uso da cloroquina para tratar o coronavírus, em coletiva de imprensa. Segundo o órgão, a polarização estaria atingindo o tema e atrapalhando-o. O governo ainda disse que é necessário que as pessoas aprendam a "ler ciência".
O órgão cobra a exclusão do fármaco do tratamento em qualquer fase de pacientes com a doença provocada pelo novo coronavírus. A posição coloca em xeque os esforços do governo Jair Bolsonaro que tenta a todo custo impor o medicamento como forma de tratamento da doença.
Também nesta sexta, Mesmo não havendo evidências científicas sobre a eficácia da cloroquina no tratamento inicial da Covid-19, o Ministério da Saúde pediu que a Fiocruz indique o medicamento. Contrariando o pedido feito pelo governo Bolsonaro, o pesquisador Cláudio Maierovitch, coordenador do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância da Fiocruz de Brasília, criticou o uso do remédio no tratamento do novo coronavírus, nesta sexta-feira (17).
Na quinta-feira, 16, Jair Bolsonaro, que faz apologia à hidroxicloroquina constantemente, argumentou que não há prova de que funciona nem de que não funciona.
Na semana passada, artigo publicado na revista médica Lancet alertou sobre a hidroxicloroquina e azitromicina para o coração. A matéria foi assinada por médicos da Universidade de Sorbonne, em Paris, na França - onde o tratamento por hidroxicloroquina contra a Covid-19 começou, mas que o medicamento foi retirado oficialmente de uso, após a comprovação de sua ineficácia e risco cardíaco, causando arritmias, hipocalemia e outros problemas.
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