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Coronavirus

Variante indiana da Covid-19 pode se disseminar mais rápido, dizem especialistas

A variante indiana da Covid-19, que chegou ao Brasil nesta semana, foi registrada pela primeira vez na Índia em outubro do ano passado. Já se tornou uma preocupação internacional, tendo se espalhado pelo seu país de origem e pelo Reino Unido

Recorrência da Covid-19 em pacientes preocupa autoridades médicas em Sergipe (Foto: Divulgação)
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247 - A variante indiana da Covid-19 - chamada de B.1.617 -, que foi registrada no Brasil nesta semana, chegando por meio de barco oriundo da África do Sul que embarcou no Maranhão, foi encontrada pela primeira vez na Índia em outubro do ano passado. Já se tornou uma preocupação internacional, tendo se espalhado pelo seu país de origem e pelo Reino Unido.

A variante, assim como a brasileira (P.1), inglesa (B.1.1.7) e sul-africana (B.1351), é uma mutação na proteína que fica na superfície do vírus, responsável por se conectar aos receptores das células humanas e dar início à infecção.

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No dia 10 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante B.1.617 como "preocupação global". Segundo a líder técnica da OMS, Maria van Kerkovh, “existe informação disponível que indica uma transmissibilidade acentuada".

Desde a sua descoberta,  já foram identificadas três versões da variante indiana, sendo que uma delas foi rastreada no Brasil na quinta-feira, 20, em um paciente infectado, pelo Instituto Carlos Chagas.

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No Brasil, há confirmação de seis pessoas infectadas até o momento, que chegaram ao país a bordo de um navio cargueiro vindo da África do Sul.

Outros 44 países, pelo menos, já confirmaram a variante indiana.

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O infectologista Gonzalo Vecina afirmou ao G1 que a mutação indiana do vírus se dissemina mais rápido. "O pouco que sabemos até agora é que a variante indiana se dissemina mais rápido e que as vacinas disponíveis contra a Covid-19 possivelmente são eficazes contra ela", diz Vecina.

Um dia após identificação de variante, Bolsonaro aglomera

O governo do Maranhão autuou Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira, 21, por realizar aglomerações sem máscara, descumprindo decreto estadual que obriga qualquer pessoa a usar máscara, manter o distanciamento social e não promover aglomeração como medidas sanitárias contra a Covid-19. 

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A multa foi lavrada pela Superintendência de Vigilância Sanitária. O órgão destacou o "descumprimento da obrigação de uso de máscara de proteção como medida farmacológica destinada a contribuir para a contenção e prevenção da covid-19, em locais de uso coletivo, ainda que privados; promover, em evento da Presidência da República, aglomerações com controle sanitário com mais de 100 pessoas, no endereço Rodovia BR-222, s/n, km 5, Sindicato dos Produtores Rurais, Bairro Parque das Nações, município Açailândia".

A aglomeração promovida por Bolsonaro ocorreu no momento em que foi registrada a cepa indiana do coronavírus (B.1.617.2) no Maranhão, que chegou através de um navio cargueiro vindo da África do Sul. A cepa indiana do vírus da Covid-19 tem causado recordes de mortes em seu país de origem.

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Bolsonaro no Maranhão

Bolsonaro foi ao Maranhão e, além de agredir o governador, Flávio Dino (PCdoB), participou da entrega de "títulos de propriedade rural" pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Açailândia. 

Em seguida, o chefe do governo federal fez "uma parada não programada", segundo ele próprio, em Senador La Rocque.

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O ocupante do Palácio do Planalto fez questão de transmitir imagens das aglomerações em suas redes sociais.

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