CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Cultura

Depois de Minas e Roraima, o MP do Rio investiga show de Gusttavo Lima

O cachê do cantor é dez vezes maior que o valor pago pela Prefeitura de Magé (RJ) para investimento em atividades artísticas e culturais durante o ano todo

Gusttavo Lima (Foto: Foto: Reprodução/Instagram)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu um inquérito para investigar se houve irregularidades na contratação do cantor Gusttavo Lima para um show em Magé, a 100 quilômetros da capital fluminense, por R$ 1 milhão. No Rio de Janeiro, o cachê do cantor é dez vezes maior que o valor pago pela Prefeitura de Magé para investimento em atividades artísticas e culturais durante o ano todo. O show está programado para 8 de junho, um dia antes do aniversário de 457 anos do município, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira (30) pelo jornal Folha de S.Paulo.

Outros dois contratos do artista são investigados, um em Roraima, no valor de R$ 800 mil, e outro em Minas Gerais, de R$ 1,2 milhão

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No caso de Minas Gerais, o show aconteceria no município de Conceição do Mato. A prefeitura da cidade desviou dinheiro para o gasto com a apresentação do artista. O executivo municipal cancelou o evento de Gusttavo Lima por conta das denúncias de irregularidades.

O cantor disse não pactuar com ilegalidades". "Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do Executivo está utilizando para custear a contratação", acrescentou. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Leia o posicionamento do cantor:

O valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera.

Toda contratação do artista por entes públicos federados é pautada pela legalidade, ou seja, de acordo com o que determina a lei de licitações.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Com relação a verba para realização de "show artístico", cabe ao ente público federado agir com responsabilidade na sua aplicação. Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do Executivo está utilizando para custear a contratação.

A fiscalização das contas públicas é realizada pelos órgãos TCU (Tribunal de Contas da União) ou TCE (Tribunal de Contas do Estado), de acordo com suas competências, seja em nível federal, estadual ou municipal.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Portanto, qualquer ilegalidade cometida pelos entes públicos, seja na contratação de show artísticos ou qualquer outra forma de contração com o setor privado, deverá ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas e, se apurada, qualquer ilegalidade deverá ser encaminhada para a Justiça competente para julgar o ilícito eventualmente cometido.


CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO