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China reage à nova venda de armas dos EUA a Taiwan

Pequim condena transação militar de US$ 330 milhões e acusa Washington de violar o princípio de Uma Só China

Bandeiras de Taiwan e dos Estados Unidos (Foto: Reuters)

247 – O Ministério da Defesa Nacional da China elevou o tom contra a recente venda de armas dos Estados Unidos a Taiwan, avaliada em US$ 330 milhões. A declaração ocorreu na segunda-feira (17), quando o governo chinês classificou a operação como uma interferência direta em assuntos internos e uma afronta à soberania nacional. A informação foi originalmente publicada pela agência Xinhua e repercutida pelo jornal Diário do Povo.

Ao responder a um questionamento da imprensa, o porta-voz do ministério, Zhang Xiaogang, afirmou que a transação militar “viola gravemente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA”, além de “prejudicar a soberania e os interesses de segurança” do país. Ele também ressaltou que a venda envia “um sinal gravemente errado” às forças que defendem a “independência de Taiwan”.

Segundo Zhang, a China apresentou “protestos solenes ao lado americano” e condenou a iniciativa de Washington. Em tom crítico, ele afirmou que qualquer estratégia que tente apoiar movimentos separatistas por meios militares terá consequências negativas para quem a promove.

“Instamos o lado americano a parar imediatamente suas ações erradas de armar Taiwan, a fim de evitar prejudicar o desenvolvimento das relações entre os dois países e das duas forças armadas”, afirmou.

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