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Cappelli: alta do emprego não foi sorte, mas resultado da retomada do crescimento

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial citou algumas conquistas do governo Lula

Ricardo Cappelli (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

247 - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, destacou nesta terça-feira (30) a importância de o Brasil registrar o desemprego no mais baixo patamar de sua série histórica (5,2%), conforme o Novo Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Em postagem publicada na rede social X, Cappelli sinalizou que os números positivos não foram resultado de uma possível sorte do governo Lula (PT), mas sim de planejamento e ações práticas.

"O Cara tem muita 'sorte' mesmo. Fechando 2025 com a menor taxa de desemprego da história, com a menor inflação acumulada da história e, tudo indica, dentro do intervalo da meta para o ano e com o Brasil crescendo cerca de 10% no acumulado de 3 anos. O Brasil voltou!!!”, escreveu o presidente da ABDI.

Em novembro de 2025, o saldo positivo foi de 85.864 postos de trabalho, resultado de 1.979.902 contratações e 1.894.038 desligamentos. O país chegou a 49,09 milhões de vínculos formais ativos, o maior registrado na série histórica do Novo Caged.

No acumulado deste ano (janeiro a novembro), são 1,89 milhão de vínculos, com saldos positivos em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas avaliadas (Comércio, Serviços, Indústria e Agropecuária). No primeiro ano da atual gestão, em 2023, o saldo foi de 1,455 milhão de empregos formais. Em 2024, 1,678 milhão.

Serviços, comércio e indústria

De janeiro a novembro de 2025, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo. O destaque foi o setor de Serviços, com +1.038.470 postos (+4,5%) e especial vitalidade nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+409.148), além de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (+317.540).

O Comércio registra saldo positivo no ano de +299.615 postos formais (+2,8%). Os destaques são o Comércio Varejista (+186.268), o Comércio por Atacado (+67.888) e o Comércio de Reparação de Veículos e Motocicletas (+45.459).

A Indústria acumula saldo de +279.614 novos postos de janeiro a novembro de 2025, com destaque para Fabricação de produtos alimentícios (+71.845), Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos (+20.304).

Construção e Agro

A Construção, por sua vez, gerou +192.176 postos formais de trabalho no ano, com destaque para elevações expressivas nos segmentos de Construção de Edifícios (+79.304), de Serviços Especializados para Construção (+58.051) e Obras de Infraestrutura (+54.821).

A Agropecuária também apresenta saldo positivo, de +85.276 postos de trabalho em 2025, com destaque para o Cultivo de Laranja (+14.446), o Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo e Colheita (+8.979) e Cultivo de Soja (+8.059).

Estados

Em novembro, os estados com maiores saldos absolutos foram São Paulo (+31.104), Rio de Janeiro (+19.961) e Pernambuco (+8.996). Nas variações relativas, os destaques foram Paraíba (+0,7%), Amazonas (+0,6%) e Alagoas(+0,6%).

Renda

O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.310,78, praticamente estável em relação a outubro (R$ 2.305,00). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o aumento foi de R$ 67,95 (+3,03%).

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