Fiscalização do BC é processo contínuo, afirma Galípolo
Presidente do Banco Central reforça que supervisão não tem etapa final e destaca cooperação institucional
247 - O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou na segunda-feira (24) que o trabalho de supervisão da autoridade monetária é permanente e jamais alcança um ponto final. A declaração foi feita durante o almoço anual da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
No segundo parágrafo, Galípolo citou a Broadcast como fonte original da informação ao comentar que, mesmo em temas sensíveis como a liquidação do Banco Master, a atuação regulatória do BC deve ser entendida como um esforço contínuo. Segundo ele, “a obra de supervisão nunca está completa, não só da supervisão. O trabalho do Banco Central não tem ponto de chegada; é um ponto contínuo, é um movimento contínuo”.
O presidente do BC respondeu a perguntas mediadas pela equipe de comunicação da Febraban, enfatizando que, em situações que envolvem a segurança e a estabilidade do sistema financeiro, a articulação entre instituições públicas tem sido determinante. Ele destacou a atuação conjunta com o Ministério Público e a Polícia Federal: “Foi muito importante o trabalho de cooperação e colaboração da maneira que a lei prevê, de quando o Banco Central deve notificar, como foi identificado e notificado pela Diretoria de Fiscalização e Supervisão. É muito gratificante estar dentro do Estado e ver as instituições de Estado funcionando da maneira que elas devem”.
Galípolo também defendeu que o BC avance no debate sobre ampliar o perímetro regulatório das instituições sujeitas à supervisão. De acordo com ele, esse passo é essencial para fortalecer mecanismos de controle e acompanhar transformações no setor financeiro.
Outro ponto reiterado pelo presidente do BC foi a agenda de autonomia financeira da instituição. Ele reconheceu que o tema ainda não avançou no ritmo desejado, mas insistiu que essa mudança é fundamental para aprimorar a capacidade operacional do órgão.



