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Economia

Redução dos juros: Campos Neto se alinhou a indicados de Lula. Veja os principais pontos do comunicado emitido pelo Copom

Segundo autoridade monetária, as reduções na taxa de juros continuarão no ritmo de 0,5 ponto. Também sinalizou que não existe meta definida para o fim do ciclo de cortes

Ailton Aquino e Gabriel Galípolo (Foto: Agência Senado)
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247 - Ao votar pela redução da Selic, taxa básica de juros, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, apresentou o mesmo voto de Ailton de Aquino Santos (Fiscalização) e Gabriel Muricca Galípolo (Política Monetária), diretor do BC indicados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros dois diretores também votaram pela redução de 0,50 ponto percentual. O restante voltou pela queda de 0,25 ponto percentual. "O fato de RCN e Galipolo terem votado juntos evita problemas de conflitos internos da diretoria do BCB na condução da política monetária e alivia pressões sobre o BCB", disse o economista André Perfeito em entrevista ao jornal O Globo

Segundo o comunicado emitido pelo Copom, as reduções na taxa de juros continuarão no ritmo de 0,5 ponto. A próxima reunião vai acontecer em 20 de setembro. A expectativa é que a Selic vai diminuir meio ponto, para 12,75%. "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário", disse o comunicado do Banco Central. 

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Roberto Campos Neto. Foto: Adriano Machado/Reuters

No documento, o Copom também sinalizou que não existe uma meta definida para o fim do ciclo de cortes na taxa. Por enquanto, não dá para saber em quantas reuniões haverá cortes. De acordo com previsões que estão no Boletim Focus, a Selic chegará em dezembro em 12% e no final de 2024 em 09,25%. No documento, o Comitê não citou risco fiscal, outro ponto em destaque no texto.

Na semana passada, as agências de classificação de risco Fitch (Estados Unidos) e a DBRS Morningstar (Canadá) subiram a nota de crédito no Brasil. A Petrobrás, uma das principais estatais do País também aumentou a nota de crédito. 

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Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) apoiaram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hofmann (PR), fez cobranças ao dirigente do BC por novas reduções da taxa.

Representantes de entidades do setor produtivo também afirmaram concordar com a diminuição da Selic. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) foram alguns exemplos. 

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