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“2026 pode obrigar a direita a sair da sombra lastimável de Bolsonaro”, diz Marcos Coimbra

Cientista político afirma em entrevista que a eleição tende a reordenar o campo conservador. Assista na TV 247

Lula, Marcos Coimbra e Jair e Flávio Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert / PR | ABR | Divulgação)

247 - A eleição presidencial de 2026 já reorganiza o debate público e empurra a oposição a um dilema central: seguir dependente do bolsonarismo ou buscar uma rota própria, com discurso, métodos e lideranças capazes de disputar o eleitorado para além do núcleo radicalizado.

Em entrevista ao programa Forças do Brasil, da TV 247, o cientista político Marcos Coimbra avaliou que a próxima disputa pode funcionar como um ponto de inflexão para a direita, justamente porque o ex-presidente preso Jair Bolsonaro não está no centro do tabuleiro eleitoral. 

Para ele, “essa eleição pode obrigar a direita a sair da sombra lastimável de Bolsonaro e se encontrar com uma tentativa de atrair o eleitor que não seja essa patética atuação do senhor Bolsonaro”.

Coimbra sugere que o problema da direita não é apenas escolher um nome, mas reconstruir um padrão de competição eleitoral que não dependa do “mito” nem de mecanismos de mobilização calcados em confronto permanente. É aí que, segundo ele, a eleição ganha um caráter fundador: 

“Teremos provavelmente a última campanha eleitoral de Lula e a primeira tentativa de organização da direita, depois de sua única liderança popular, fora da disputa”. Assista: 

 

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