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Economist destaca potencial da Margem Equatorial e cita previsões positivas para a economia brasileira

De acordo com a revista, “as reservas, que ainda estão sendo extraídas, impulsionaram o País no ranking dos produtores de petróleo"

Lula e um mapa da Margem Equatorial (Foto: Reprodução I Ricardo Stuckert/PR)

247 - Em reportagem publicada esta semana, a revista britânica The Economist destacou o potencial da Margem Equatorial para o crescimento econômico do Brasil. A região compreende a faixa litorânea dos seguintes estados: Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá.

“As reservas, que ainda estão sendo extraídas, impulsionaram o País no ranking dos produtores de petróleo. Até 2030, os campos ‘pré-sal’ do Brasil o tornarão o quarto maior produtor mundial de petróleo. A agência nacional de petróleo e gás do Brasil estima que a parte do País na Margem Equatorial contenha mais de 30 bilhões de barris de petróleo, dos quais 10 bilhões podem ser recuperáveis", continuou.

"Graças a essa região, a América do Sul se tornou a parte do mundo onde a produção de petróleo cresce mais rapidamente. A previsão é que sua produção aumente em um terço até 2030, em comparação com cerca de um quarto no Oriente Médio e um décimo na América do Norte”, acrescentou.

Segundo a publicação, “a maioria dos habitantes do Amapá, Estado onde fica Oiapoque, está entusiasmada com o petróleo”. “Ao longo da rodovia que liga a capital do Estado à cidade, barracas de comida e casas em ruínas estão cobertas com adesivos que dizem ‘Sim ao desenvolvimento! Sim ao petróleo!’”, continuou.

A revista mencionou algumas previsões. “O Ministério de Minas e Energia do Brasil estima que os investimentos na Margem Equatorial podem chegar a R$ 280 bilhões (US$ 52 bilhões) e criar 350 mil empregos. Essas expectativas provavelmente explicam por que os brasileiros apoiam cada vez mais a perfuração”.

Petrobras

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Sede da Petrobas, no Rio de Janeiro. Foto: Sergio Moraes/Reuters

Conforme a publicação da revista britânica, “o principal local que a Petrobras está de olho, conhecido como Bloco 59, tem uma profundidade de cerca de 3 km”.

“Fica quase duas vezes mais abaixo da superfície do que o poço Deepwater Horizon, no Golfo do México”, publicou. “A Petrobras é líder mundial em perfuração em águas profundas, já que os campos do pré-sal ficam a uma profundidade de cerca de 2 km”.

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