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Jornalista da Globo é presa em flagrante por racismo no Rio

O caso ocorreu ao término de uma festa de formatura de alunos do Ensino Médio de uma escola particular

Mônica da Mota Soares Malta (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

247 - A jornalista Mônica da Mota Soares Malta foi presa na madrugada desta sexta-feira (19), no município do Rio de Janeiro por suspeita de injúria racial contra funcionários que trabalhavam em um evento na Cidade Nova, região central da capital fluminense. O caso teria acontecido por volta das 5h30, no fim de uma festa de formatura de alunos do Ensino Médio de uma escola particular.

De acordo com informações publicadas pela coluna de Lucas Pasin, no Metrópoles, a jornalista teria proferido ofensas racistas contra um segurança, chamando-o de “macaco”. Funcionários informaram que o banheiro do espaço estava fechado. Mônica Malta insistiu em usar o banheiro e ameaçou uma funcionária de agressão.

Em depoimento após ser detida, a jornalista disse que havia ingerido bebida alcoólica e feito uso de medicamento controlado antes da confusão no evento.

Os envolvidos foram para a delegacia da região, onde o caso foi registrado. A Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada na 19ª DP (Tijuca) e confirmou a prisão de Mônica pelo crime de racismo.

No LinkedIn, Mônica Malta se identifica como editora na TV Globo. Ela era a editora responsável pelo Rio de Janeiro, no telejornal apresentado por Renata Lo Prete, e tinha seu nome nos créditos do programa até o dia 15 de dezembro. Mônica também trabalhou na equipe do Jornal Nacional, na redação da emissora no Rio.

Em nota, a TV Globo informou, por meio de nota, que ela não é mais funcionária da empresa. “A profissional não é mais contratada da Globo”, diz o comunicado.

Mônica Malta
Nome de Mônica Malta apareceu nos créditos do Jornal da Globo. Foto: Reprodução/Globo

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