Covid e inflação são os principais problemas dos EUA, diz Biden
Nos Estados Unidos, a inflação chegou a 7%, maior índice das últimas quatro décadas
247 - Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 19, marcando o seu primeiro ano como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden afirmou que a pandemia da Covid-19, que ainda parece longe de ser controlada, e a inflação são os principais problemas do país atualmente.
Nos EUA, a inflação chegou a 7%, maior índice das últimas quatro décadas, provocando o maior índice das últimas quatro décadas do país. “Precisamos controlar a inflação”, disse Biden.
“O trabalho crítico de garantir que os preços elevados não se tornem arraigados cabe ao Fed [reserva federal norte-americana], que tem uma tarefa dupla: pleno emprego e preços estáveis”, afirmou. “Dada a força de nossa economia e o ritmo dos recentes aumentos de preços, é apropriado... como o presidente do Fed, Powell, indicou, recalibrar o suporte que agora é necessário”.
No entanto, ele tentou minimizar a crise apontando pontos positivos na retomada econômica. "Criamos 6 milhões de novos empregos. Mais empregos em um ano do que em qualquer outro período anterior. O desemprego caiu. A taxa de desemprego caiu para 3,9%. A pobreza infantil caiu quase 40%", acrescentou.
Pandemia
A pandemia do novo coronavírus voltou a explodir nos EUA com a chegada da variante ômicron. “Sei que existe muita frustração e fadiga neste país. E sei o motivo, a Covid-19, a ômicron tem agora nos desafiado de uma forma que faz dela nosso novo inimigo”, reconheceu.
“No entanto, estamos em um lugar muito diferente agora. Temos as ferramentas. Vacinas. Reforços, máscaras, testes, pílulas para salvar vidas e manter empresas e escolas abertas. Setenta e cinco por cento dos adultos estão totalmente vacinados. Passamos de 90 milhões de adultos sem injeções no verão passado para 35 milhões sem injeções hoje. E estamos adicionando cerca de 9 milhões a mais de vacinas a cada semana. Vamos manter nossos esforços de vacinação porque as vacinas funcionam. Então, vacine-se, por favor. E tome seu reforço”, argumentou.
Biden destacou ainda que, ao assumir, os Estados Unidos tinham cerca de 2 milhões de pessoas completamente vacinadas, e hoje este número chega a mais de 210 milhões. “Foi um ano de desafios, mas também um ano de enormes progressos”, avaliou.
Biden eleva o tom de ameaça à Rússia
As tensões Biden-Putin atingiram um novo pico, com a primeira declaração pública do presidente dos Estados Unidos no sentido de ameaçar a Rússia em relação à sua política na questão ucraniana. O Kremlin possui exigências de segurança no Leste Europeu, e a Otan se vale da "política de portas abertas" para flertar em se expandir e provocar.
Embora tenha elevado o tom, o presidente norte-americano acrescentou que, ao discutir o estado das relações bilaterais com a Rússia, ele teve "conversas muito francas" com Putin, e que ambos "não tiveram problemas" em se entender. Além disso, ele disse acreditar que Putin "não quer uma guerra total".
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