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Morte de líder de grupo colaboracionista com crimes dos sionistas expõe tensão na Faixa de Gaza

Palestinos celebram a execução de Yasser Abu Shabab, acusado de saques e colaboração armada com Israel

Yasser Abu Shabab (Foto: Telesur)

247 - A morte de Yasser Abu Shabab, apontado como chefe de um grupo armado colaboracionista em Gaza, provocou forte repercussão entre autoridades e moradores palestinos, informa a Telesur. O líder do grupo criminoso colaborava com ações dos ocupantes sionistas em Gaza.

Abu Shabab era considerado contrabandista e comandava o autodenominado grupo “Forças Populares”, acusado por autoridades palestinas de praticar saques a caminhões de ajuda humanitária e de receber armas e respaldo direto da ocupação israelense. Ele foi morto a tiros na quinta-feira, 4 de dezembro, na Faixa de Gaza, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

O Movimento de Resistência Palestina Hamas afirmou que “o destino do colaborador Yaser Abu Shabab é o destino inevitável de todos aqueles que traem seu povo e sua pátria e aceitam ser usados como instrumento nas mãos da ocupação”. A organização acrescentou que Abu Shabab fornecia informações às forças israelenses e coordenava ações anti-Hamas a partir de Rafah.

De acordo com autoridades palestinas, o grupo chefiado por Abu Shabab tinha participação direta em diversos ataques contra caminhões de suprimentos destinados à população sitiada. Israel, por sua vez, tentou atribuir tais crimes ao Hamas, o que ampliou a disputa narrativa sobre os episódios de saque que vêm ocorrendo desde outubro de 2023.

Moradores da região comemoraram a morte do colaborador, que também havia acumulado um histórico de crimes comuns. Em 2015, ele foi detido pelo Hamas e condenado a 25 anos de prisão por tráfico de drogas e roubo. Sua fuga ocorreu em outubro de 2023, após bombardeios israelenses atingirem a prisão onde estava encarcerado.

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