Senado dos EUA aprova divulgar mais documentos dos arquivos de Jeffrey Epstein
O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu sancionar o projeto
247 - O Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que pressiona o Departamento de Justiça (DOJ) a liberar informações adicionais relacionadas ao caso de Jeffrey Epstein, informou o líder da maioria, Chuck Schumer, informou a agência Sputnik nesta quarta-feira (19).
“Acabo de solicitar consentimento unânime para aprovar o projeto do Senado que libera os arquivos Epstein. Não houve objeção”, escreveu Schumer no X.
Schumer acrescentou que o projeto será aprovado imediatamente após ser recebido pela Câmara dos Representantes.
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na terça-feira (18), quase por unanimidade, um projeto de lei que pressiona o DOJ a divulgar informações adicionais relacionadas ao caso.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia criticado os republicanos que apoiaram a divulgação de novos documentos sobre Epstein. No entanto, ele mudou de posição recentemente e pediu que a Câmara votasse a favor da liberação do material, destacando que os republicanos não têm nada a esconder.
Na segunda-feira (17), Trump prometeu sancionar o projeto caso ele seja aprovado pelo Congresso.
Em 2019, Epstein foi acusado nos Estados Unidos de tráfico sexual de menores — crime que poderia resultar em até 40 anos de prisão — e de conspiração para cometer esse tipo de tráfico. Os promotores afirmaram que ele abusou sexualmente de dezenas de adolescentes entre 2002 e 2005, pagando dinheiro a elas e usando algumas para recrutar outras, com vítimas de apenas 14 anos. Em julho de 2019, um tribunal de Manhattan negou-lhe fiança e, no fim daquele mês, ele morreu por suicídio em sua cela, de acordo com a Sputnik.
O interesse público pelo caso Epstein voltou a ganhar força nos Estados Unidos depois que o governo Trump não apresentou novos materiais, apesar das promessas de campanha dos republicanos de desclassificar os arquivos. Um bombardeio de críticas, inclusive de apoiadores, recaiu sobre Trump após o FBI e o Departamento de Justiça divulgarem um comunicado conjunto afirmando que Epstein não esteve envolvido em chantagens contra pessoas influentes e que não havia uma lista de clientes.


