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    PT pedirá cassação de Gayer por declarações machistas contra Gleisi

    Líder do partido na Câmara, Lindbergh Farias, classifica o parlamentar do PL como "canalha" e "esgoto" após ofensas à ministra

    Lindbergh Farias (Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados)
    Camila França avatar
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    247 - O PT anunciou que entrará com pedidos de cassação contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) após ele chamar a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) de "GP" (garota de programa) em publicações nas redes sociais. O partido acionará o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e a Procuradoria-Geral da República para investigar o caso, destaca o Uol. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), reagiu duramente às ofensas, classificando Gayer como "canalha" e "esgoto", e lembrou um acidente ocorrido quando o deputado tinha 19 anos, no qual ele atropelou e matou uma pessoa ao dirigir embriagado.

    Gayer negou as acusações de machismo e tentou justificar suas declarações, afirmando que estava defendendo Gleisi de um comentário feito pelo presidente Lula. Em publicações no X (antigo Twitter), o deputado chamou Lula de "cafetão" e sugeriu que ele estaria "oferecendo" a ministra em negociações políticas. As declarações de Gayer geraram revolta, especialmente por reforçar estereótipos machistas e desrespeitosos.

    A polêmica teve início após Lula fazer um comentário sobre Gleisi, referindo-se a ela como uma "mulher bonita" durante uma negociação com o Congresso. A fala foi criticada por destacar a aparência física da ministra em vez de suas competências profissionais. Gleisi, no entanto, minimizou o episódio e defendeu o presidente. Gayer aproveitou a situação para atacar Lula, mas acabou reproduzindo discursos ofensivos e misóginos.

    Diante da crise, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que buscará apaziguar a situação, defendendo "calma e parcimônia". Enquanto isso, o PT mantém a pressão pela cassação de Gayer, reforçando que declarações machistas e ofensas não podem ser toleradas no ambiente político. O caso reacende o debate sobre o respeito às mulheres na esfera pública e expõe as tensões entre os partidos.

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