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Poder

“Voltei para provar à elite que o metalúrgico vai consertar os estragos que eles fizeram”, diz Lula

No Primeiro de Maio, Lula se referiu ao desmonte do período Temer-Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert )
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Agência Gov – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste 1º de Maio que voltou à Presidência da República à sombra de uma “disputa”: a de encerrar a atual gestão melhor do que terminou seus dois mandatos anteriores (2003-2010). “Voltei para provar à elite que o metalúrgico vai consertar os estragos que eles fizeram”, afirmou.

Lula encerrou, por volta das 14h15, o ato do Dia do Trabalhador organizado de maneira unificada pela oito maiores centrais sindicais do país:

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  • Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  • Força Sindical
  • União Geral dos Trabalhadores (UGT)
  • Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB)
  • Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)
  • Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
  • Intersindical Central da Classe Trabalhadora
  • Pública Central do Servidor

Durante o ato, oradores que o antecederam celebraram a volta do diálogo do poder central do país com o movimento sindical. E citaram diversas ações retomadas ou iniciadas com o objetivo de promover atenção aos mais pobres, distribuição de renda e inclusão social. Entre elas a retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Mais Médicos, Farmácia Popular.

Antes de discursar, Lula sancionou a lei que altera a tabela do Imposto de Renda. Desse modo, oficializou que salários até R$ 2.842 (dois salários mínimos) estarão isentos. Além disso, reiterou o compromisso de que até o final do governo a isenção alcançará faixas de renda até R$ 5 mil.

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O presidente assinou também o Decreto de Promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos.

Lula comemorou o crescimento dos empregos formais. Mas ponderou que as pessoas que quiserem empreender e ter seu próprio negócio como autônomas terão atenção do governo, tanto na política de crédito como no apoio à formalização para que possam assegurar sua aposentadoria no futuro.

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Ao destacar a retomada da produção e dos investimentos industriais, o presidente citou a cifra de R$ 129 bilhões que o setor automotivo pretende injetar no país nos próximos anos. E disse que “Deus foi generoso comigo” ao colocar ao seu lado o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o vice-presidente Geraldo Alckmin, a quem atribuiu um grande trabalho.

Trabalho de equipe

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, também foi chamado e elogiado pela criação da plataforma ComunicaBR. A ferramenta possibilita a qualquer cidadão ter acesso a informações de obras, investimentos e ações do Governo Federal em qualquer cidade do país.

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Alexandra Padilha, titular da pasta das Relações Institucionais, teve mais uma vez seu papel enaltecido por Lula. Alvo constante de críticas por meio da imprensa e de opositores, Padilha é o responsável pelo diálogo do Executivo com o Legislativo. “O problema é que ele é criticado pelas coisas boas que faz ao país, e não por coisas ruins”, disse.

E observou que o campo progressista elegeu apenas cerca de 140 dos 513 deputados, mas que isso fez o Executivo voltar a conversar para fazer alianças – “aprendemos a conversar em vez de se odiar”. E que, desse modo, não teve nenhum projeto rejeitado pelo Congresso. Lembrou que pela vez numa democracia conseguiu-se aprovar uma reforma tributária que corrigirá injustiças.

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Lula disse que todos os produtos da cesta básica serão desonerados de tributação. Mas aproveitou o assunto para mandar um recado ao Congresso. “Não haverá desoneração para quem só quer ganhar, sem ter compromisso com investir e gerar empregos.”

Banco de terras

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, foi outro integrante da equipe saudado pelo levantamento de um “banco de terras da União” que será oferecido a assentamentos da reforma agrária (Programa Terra da Gente). Lula brincou ainda que diante essa prateleira de terras os movimentos de trabalhadores rurais não precisarão mais fazer ocupações.

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Filho do goleiro Barbosinha, lembrou Lula, que defendeu o Corinthians nos anos 1960, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, também foi citado seu "excelente trabalho”. Assim como as ministras Cida Gonçalves (Mulheres) e Anielle Franco (Igualdade Racial). Além deles, o presidente aproveitou a presença do ministro do Esporte, André Fufuca para destacar que a maioria dos competidores da delegação brasileira que trouxer medalhas dos Jogos de Paris 2024 tem apoio do programa Bolsa Atleta – “não, é Fufuquinha?”

Por fim, o chefe do Executivo, que preside a reunião do G20 no Brasil este ano, informou, citando o ministro da Secretaria Geral, Márcio Macêdo, que o país inovará no encontro das 20 maiores economias do mundo. “Vamos inovar com a inclusão da pauta social.”

Antes do discurso presidencial, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, único da equipe a falar no palco do 1º de Maio, já havia reiterado a retomada do desempenho da economia. E enfatizou um dos principais objetivos do governo, que é fazer "pegar" a lei que prevê a igualdade salarial entre homens e mulheres. Marinho cobrou empresas que dificultam acesso a informações que retratem ambientes de desigualdade.

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