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PF pede agilidade em eventual atendimento a Bolsonaro preso

Ofício enviado ao Corpo de Bombeiros pede rapidez em eventual atendimento ao ex-mandatário

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - A Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília ampliou as orientações de emergência destinadas ao monitoramento do estado de saúde de Jair Bolsonaro (PL), preso desde 22 de novembro e condenado a 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado. O pedido consta em um ofício que exige rapidez na resposta médica em caso de necessidade. Segundo o G1, o documento foi enviado no dia 27 ao 15º Grupamento de Bombeiro Militar, localizado a cerca de 700 metros da sede da PF onde Bolsonaro cumpre pena. A comunicação reforça que a solicitação ocorre “em razão de seu estado de saúde”, destacando a necessidade de prontidão imediata.

Ofício detalha necessidade de ação rápida

O texto expedido pela PF determina que as equipes de socorro mantenham atenção especial ao deslocamento e à disponibilidade de recursos para garantir que nenhuma eventualidade resulte em demora na assistência ao ex-presidente. A decisão integra o conjunto de protocolos adotados desde sua entrada no sistema prisional.

Bolsonaro permanece sob acompanhamento médico constante dentro da Superintendência. Seus médicos particulares também têm livre acesso ao prédio, sem necessidade de autorização prévia.

Bombeiros afirmam estar preparados para emergências

Em resposta ao ofício, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal informou ter reforçado internamente todas as orientações sobre como agir em caso de atendimento urgente. Em nota, a corporação explicou o procedimento acionado quando a unidade não dispõe de viaturas disponíveis no momento da solicitação. 

Segundo o grupamento, “Caso não haja viaturas disponíveis na nossa unidade de serviço, a SECOM entrará imediatamente em contato com o COCB, a fim de solicitar o despacho de outra unidade e viaturas, assegurando assim a continuidade e celeridade do atendimento”.

A estrutura reforçada integra o plano que combina equipes públicas e privadas para garantir cobertura integral. O monitoramento contínuo permanece ativo na Superintendência, onde há profissionais de prontidão para responder a qualquer agravamento do quadro clínico do ex-mandatário.

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