PL Antifacção deve ser votado hoje com penas mais duras contra o crime organizado, diz Hugo Motta
Segundo o presidente da Câmara, o relator da proposta, Guilherme Derrite, apresentará as modificações finais na reunião de líderes marcada para esta tarde
247 - O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Projeto de Lei Antifacção será votado ainda nesta terça-feira (18), em meio a uma articulação que pretende acelerar a criação de um novo marco jurídico contra facções criminosas no país. De acordo com a coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, em entrevista ao programa Estúdio , da GloboNews, Motta ressaltou que o relator da proposta, Guilherme Derrite (PP-SP), apresentará as modificações finais na reunião de líderes marcada para esta tarde.
Motta nega mudanças na lei antiterrorismo
Segundo o presidente da Câmara, a proposta foi desenhada para endurecer o combate ao crime organizado, sem mexer na legislação antiterrorismo. Ele reforçou que o objetivo é criar um marco independente com punições significativamente mais rígidas.
“Nós não estamos mexendo na lei antiterrorismo. Não abrimos margem para a discussão acerca da soberania, do papel da Polícia Federal, nem também mexendo em outras leis. Estamos criando esse marco com penas duras, inclusive maiores do que as penas que tínhamos na lei antiterrorismo”, afirmou Motta na entrevista.
Negociação acelerada para garantir votação
Motta tem atuado diretamente para destravar a pauta e garantir que o texto avance no plenário ainda hoje. Segundo ele, a proposta representará a postura mais contundente do Congresso Nacional na repressão às facções que operam em diferentes regiões do país.


