Márcio Jerry manda recado a Bolsonaro: "quem cometeu erros, quem praticou crimes, precisa se colocar diante da justiça!"
'Não há como tergiversar diante dos fatos. A democracia exige responsabilização', afirmou o parlamentar
247 - O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) afirmou nesta terça-feira (25) que existem "provas irrefutáveis" sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de golpe contra o regime democrático no Brasil.
"Há provas irrefutáveis trazidas ao conhecimento da sociedade sobre a participação ativa de Jair Messias Bolsonaro na tentativa de golpe contra o regime democrático brasileiro. Quem cometeu erros, quem praticou crimes, precisa se colocar diante do sistema da Justiça brasileira! Simples assim", declarou Jerry.
"Não há como tergiversar diante dos fatos. A democracia exige respeito e responsabilização", acrescentou.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas acusadas de envolvimento em um plano golpista.
Antes de a PGR apresentar a denúncia, a Polícia Federal havia indiciado esses participantes da trama ilegal e apontado que o plano envolvia o assassinato do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Na investigação, 11 pessoas indiciadas pela PF não foram denunciadas pela Procuradoria.
Confira a lista abaixo:
- Valdemar Costa Neto; presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro e Braga Netto disputaram as eleições de 2022;
- Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército e um dos autores do documento golpista "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro";
- Anderson Lima de Moura, coronel do Exército e outro autor do documento
- Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como "mentor intelectual" da minuta do golpe encontrada com o ex-ministro Anderson Torres;
- Carlos Giovani Delevati Pasini, coronel do Exército suspeito de ter participado da elaboração da carta;
- Fernando Cerimedo, empresário argentino que fez live questionando a segurança das urnas eletrônicas nas eleições de 2022;
- José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco;
- Laercio Vergililo, general da reserva;
- Ronald Ferreira de Araujo Junior, tenente-coronel do Exército
- Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e tido como um dos pilares do chamado "gabinete do ódio";
- Aparecido Andrade Portella
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