Universidade de Santo Amaro expulsa seis estudantes de Medicina que participaram de masturbação coletiva

Vários outros alunos estão envolvidos no caso que está sendo apurado pela Delegacia de Investigações Gerais, no estado de São Paulo

Universidade de Santo Amaro (Unisa)
Universidade de Santo Amaro (Unisa) (Foto: Reprodução (Rede Social))


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247 - A direção da Universidade Santo Amaro (Unisa) expulsou seis estudantes de Medicina que teriam participado da masturbação coletiva, apelidada de "punhetaço", durante uma partida de vôlei feminino em um torneio universitário no município de São Carlos, no interior do estado de São Paulo. Alunos da Unisa baixaram os calções e deixaram pênis de fora enquanto jovens da Universidade São Camilo. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) está conduzindo uma investigação sobre o caso. Embora o incidente tenha ocorrido em abril deste ano, o vídeo que registra o ocorrido ganhou repercussão no último domingo (17).

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que ela e sua equipe estão "tomando as providências cabíveis". A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também destacou a gravidade do ato, ao criticar o machismo e a misoginia

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (18) que o episódio é “repulsivo, indesejável e absurdo”, mas explicou que as forças de segurança nacionais só podem atuar se houver uma falha do sistema estadual. “Essa situação tem o nosso repúdio e a nossa rejeição. Mas a atuação funcional nesse caso só pode ocorrer se a polícia estadual eventualmente ficar inerte, pois se trata de um crime entre particulares. A atribuição funcional a princípio é da Polícia Civil do estado de São Paulo”, explicou Dino em entrevista coletiva.

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A União Nacional dos Estudantes (UNE) também se manifestou sobre o episódio e repudiou a atitude dos estudantes da Unisa. “O desrespeito e a objetificação das mulheres são inaceitáveis em qualquer setor da universidade. A Unisa precisa se posicionar e os envolvidos devem ser responsabilizados criminalmente”, escreveu a UNE. “Precisamos combater a cultura machista que está presente dentro e fora das nossas universidades”, acrescentou.

O senador Humberto Costa (PT-PE) alertou para a gravidade da postura dos alunos. Nas redes, internautas repercutiram a iniciativa dos estudantes de Medicina e destacaram a diferença de tratamento se eles fossem negros e pobres. 

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