CGTN – Um dos economistas mais influentes do mundo, professor de Economia e diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, Jeffrey Sachs concedeu recentemente uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), no programa semanal “Falam, Líderes” (Leaders Talk).
Sachs elogiou a Iniciativa Cinturão e Rota, lançada pelo presidente chinês Xi Jinping, classificando-a como grandiosa e especial.
“Economistas como eu acreditam que a essência do comércio é promover benefícios recíprocos, intercâmbios culturais e troca de mercadorias. Por isso, sou fã dessa ideia de interconexão e acho que ela pode trazer muitos benefícios”, disse Jeffrey Sachs.
Ele revelou que, no início, esperava que os Estados Unidos e a Europa reagissem positivamente, dizendo: “Isso é ótimo, vamos trabalhar juntos!”. Mas isso não aconteceu.
O professor lembrou também que visitou a China pela primeira vez em 1981 e, desde então, testemunhou o desenvolvimento do país, mantendo o interesse pela pesquisa sobre a economia chinesa ao longo dos últimos 40 anos.
“A China alcançou avanços tecnológicos significativos na competição global. Entendo que isso possa deixar alguns americanos nervosos, mas esse sentimento deveria se transformar em uma força que os impulsionasse a avançar mais rapidamente, agir com mais sabedoria, aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e formular melhores estratégias de desenvolvimento”, afirmou.
Sachs lamentou, no entanto, que os EUA não tenham promovido uma competição saudável, optando por implementar medidas de contenção contra a China, o que, segundo ele, é uma abordagem repugnante, destrutiva, inviável, inútil e destinada ao fracasso.
De acordo com o economista, se os EUA e a China cooperarem em questões como o combate à fome global e a resposta à crise climática, isso trará enormes benefícios para o mundo. Por isso, Washington deve abandonar a política de contenção em relação à China, defendeu.
Além disso, Sachs criticou o protecionismo comercial, afirmando que essa prática impede a inovação e o progresso.
Fonte: CMG

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China

Jeffrey Sachs, um dos economistas mais influentes do mundo, elogia Iniciativa Cinturão e Rota

Por Guilherme Paladino, de Chengdu (China), para o 247 - Com presença de autoridades e convidados de mais de 90 países e regiões, foi aberta nesta quarta-feira (11), em Chengdu, capital da província de Sichuan, a segunda edição da Conferência da Iniciativa Cinturão e Rota sobre Intercâmbio em Ciência e Tecnologia, considerada pela diplomacia chinesa uma plataforma central para a promoção de inovação colaborativa entre países do Sul Global. A abertura do evento, sediado em uma das regiões industriais e tecnológicas mais dinâmicas da China, contou com a participação de altas autoridades chinesas e estrangeiras, incluindo o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang, o ministro da Ciência e Tecnologia da China, Yin Hejun, e o secretário do Partido Comunista da China em Sichuan, Wang Xiaohui. Também estiveram presentes representantes de países como Irã, Uzbequistão, Tailândia, Cuba, Equador, Honduras, Malásia, Peru e Sérvia, além de líderes empresariais de gigantes como Alibaba, Tencent e CATL. <h3>Ciência como ponte contra fragmentações geopolíticas</h3> Em seu discurso de abertura, o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang, que também integra o Comitê Permanente do Birô Político do Partido Comunista da China, alertou sobre o atual contexto internacional, marcado por tensões crescentes, protecionismo e "barreiras arbitrárias" impostas por países que, segundo ele, agem com posturas autoritárias e hegemonistas — em clara referência às políticas de contenção tecnológica adotadas pelos Estados Unidos. Diante desse cenário, Ding afirmou que a China aposta na cooperação científica como caminho para o desenvolvimento comum e apresentou quatro propostas para o aprofundamento da colaboração entre os países da Iniciativa Cinturão e Rota: <ol> <li>&nbsp;Reforçar a cooperação científica aberta, por meio da criação de redes internacionais entre instituições, universidades e centros de pesquisa: "estamos lançando projetos científicos internacionais como laboratórios conjuntos e programas especiais em IA e cooperação espacial";</li> <li>Ampliar o compartilhamento de resultados tecnológicos, para que a inovação beneficie "toda a humanidade", com foco no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: "ciência não tem fronteiras e tem que beneficiar toda a humanidade. Temos que evitar que se torne apenas um jogo para países e pessoas ricos. Vamos implantar tecnologias em países em desenvolvimento e países do Sul Global";</li> <li>Intensificar os intercâmbios interpessoais, por meio de formações, bolsas e seminários destinados a jovens cientistas dos países parceiros: "vamos selecionar jovens cientistas talentosos para formação e investigações conjuntas em instituições de topo na China";</li> <li>Aperfeiçoar o sistema de governança global em ciência e tecnologia, com regras mais inclusivas, éticas e justas para enfrentar desafios compartilhados.</li> </ol> Durante o evento, Ding anunciou o lançamento do plano “Duplo Mil” na zona Chengdu-Chongqing, que prevê, até 2030, a realização de mil projetos de cooperação científica e a vinda de mil pesquisadores estrangeiros à China no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota. <h3>Cooperação já gera resultados concretos, diz ministro da Ciência</h3> O ministro da Ciência e Tecnologia da China, Yin Hejun, afirmou que o consenso alcançado na primeira edição da conferência, em 2023, "já produziu frutos abundantes". Segundo ele, nos últimos anos, a China: <ul> <li>&nbsp;Firmou acordos de cooperação científica com mais de 80 países;</li> <li>&nbsp;Estabeleceu mais de 10 centros transnacionais de transferência de tecnologia;</li> <li>&nbsp;Publicou uma lista com mil tecnologias avançadas disponíveis para intercâmbio;</li> <li>&nbsp;Lançou 4 mil projetos de pesquisa conjunta;</li> <li>&nbsp;Criou 70 laboratórios conjuntos em áreas como saúde, arquitetura moderna e tecnologias de ponta;</li> <li>&nbsp;E recebeu 55 mil jovens cientistas de países parceiros para programas de formação.</li> </ul> <h3>Sichuan quer se consolidar como hub de inovação global</h3> Sede do evento, a província de Sichuan apresentou suas credenciais como polo emergente de ciência e tecnologia. Em 2024, o PIB local ultrapassou 6,4 trilhões de yuans (cerca de US$ 880 bilhões), e a região tem apostado fortemente na integração entre inovação científica e industrial. <blockquote>&nbsp;“As perspectivas de cooperação tecnológica no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota são amplas”, afirmou o secretário provincial Wang Xiaohui. “Queremos compartilhar os resultados da inovação científica com todos os países parceiros e construir, juntos, novas plataformas de desenvolvimento colaborativo.”</blockquote> Além das falas institucionais, a conferência marcará o lançamento da Declaração de Chengdu, um documento que deverá consolidar os compromissos multilaterais firmados entre os países participantes para o avanço conjunto da ciência, com base nos princípios de abertura, equidade e benefício mútuo. Na véspera do evento, Ding Xuexiang realizou encontros bilaterais com líderes de Sérvia, Irã e Uzbequistão, reiterando o interesse da China em transformar a cooperação científica em novo motor das relações bilaterais. Segundo comunicado oficial, Ding destacou o papel dos laços em ciência e tecnologia para a construção de "comunidades de futuro compartilhado" com cada um desses países.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250611070632_9025392b213229d17769e21f18550af58040bae18fee5c1f92d73a295cd98977.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250611070632_9025392b213229d17769e21f18550af58040bae18fee5c1f92d73a295cd98977" data-rendition-name="original" width="1280" height="854" loading="lazy" alt="Wang Jian, fundador do Alibaba Cloud, discursa durante o sub-fórum sobre Desenvolvimento Sustentável Potencializado por Inteligência Artificial no âmbito da Conferência da Iniciativa Cinturão e Rota sobre Intercâmbio em Ciência e Tecnologia"><figcaption>Wang Jian, fundador do Alibaba Cloud, discursa durante o sub-fórum sobre Desenvolvimento Sustentável Potencializado por Inteligência Artificial no âmbito da Conferência da Iniciativa Cinturão e Rota sobre Intercâmbio em Ciência e Tecnologia(Photo: Divulgação/AI-Empowered Sustainable Development Forum)Divulgação/AI-Empowered Sustainable Development Forum</figcaption></figure>  <h3>Gigantes chinesas sinalizam parcerias com países da BRI</h3> O evento também contou com painéis empresariais com a presença de representantes de grandes empresas de tecnologia chinesas, como Tencent, Alibaba e CATL, que apresentaram propostas de cooperação em áreas como inteligência artificial, plataformas digitais e transição energética. A expectativa é que essas empresas liderem uma nova geração de projetos internacionais no escopo da BRI, com parcerias voltadas especialmente para países em desenvolvimento.

Guilherme Paladino

Ding Xuexiang, vice-premiê do Conselho de Estado da China, participou da cerimônia de abertura da 2ª Conferência de Intercâmbio Científico e Tecnológico da Iniciativa "Cinturão e Rota" em Chengdu

Sul Global

China propõe nova cooperação científica na Rota da Seda e critica barreiras tecnológicas "autoritárias" dos EUA

CGTN – “Quem visitar a China perceberá o enorme desenvolvimento das forças produtivas do país, o que trouxe um salto de progressos”, afirmou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, em uma entrevista concedida recentemente ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês). O líder, que estava fazendo uma visita de Estado à nação asiática, acredita que as práticas chinesas constroem um novo paradigma para a evolução da sociedade humana. Petro salientou os sucessos notáveis obtidos pela China no desenvolvimento econômico e no combate à pobreza. “Centenas de milhões de chineses saíram da pobreza, o que contribuiu para o enorme progresso da causa mundial do alívio da pobreza”, pontuou. O chefe de Estado afirmou, ainda, que a China está na vanguarda do desenvolvimento científico e tecnológico do mundo. O país oriental consegue combinar a inteligência artificial, a economia digital e as energias limpas, que serão o núcleo da economia futura. Durante sua estadia, Petro testemunhou, junto com o presidente chinês, a assinatura de um plano de cooperação que incorporou oficialmente a Colômbia à cooperação de alta qualidade sob o quadro da Iniciativa Cinturão e Rota.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025051715050_45a4e656923b9629ffc6fad88a8fd7f7632ff190c3598f26c993628a7268d5ef.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025051715050_45a4e656923b9629ffc6fad88a8fd7f7632ff190c3598f26c993628a7268d5ef" data-rendition-name="original" width="1280" height="720" loading="lazy" alt="Presidente colombiano aponta benefício mútuo como base fundamental da Iniciativa Cinturão e Rota"></figure>  Na opinião do líder colombiano, o princípio fundamental da iniciativa reside no benefício recíproco e na relação ganha-ganha, sendo completamente diferente do que o modelo de cooperação entre os países latino-americanos e os EUA, que depende excessivamente da exportação de matérias-primas. Segundo Petro, a Colômbia, tal como outros países, deve encontrar um ponto de equilíbrio. “Temos o direito de escolher de maneira autônoma nossos parceiros, sem nos submetermos a nenhuma vontade externa”, concluiu. Petro disse que as relações sino-colombianas estão se aprofundando e que seu país manterá firmemente seu relacionamento diplomático com a China. Com os laços bilaterais elevados para uma parceria estratégica, as duas nações estão intensificando sua cooperação e promovendo ações concretas por meio de memorandos de entendimento. Segundo o presidente, a atual cooperação precisa focar em “o que produzir”, em vez de somente em “o que transportar”. “É importante que todos participem na produção, uma produção que vai além de produtos materiais”, finalizou. Fonte: CMG

Presidente colombiano aponta benefício mútuo como base fundamental da Iniciativa Cinturão e Rota

247 - O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (15), que se oporá de forma "enérgica" aos projetos da China no âmbito da Rota da Seda na América Latina, após a Colômbia ter aderido à iniciativa. A adesão do país ao programa de Pequim é vista como uma expansão do poderio chinês na região, algo que preocupa Washington, relata reportagem da AFP repercutida pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/05/eua-dizem-se-opor-a-projetos-chineses-da-rota-da-seda-na-america-latina.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
Atualmente, dois terços dos países latino-americanos já fazem parte desse projeto, que é central na estratégia do presidente chinês, Xi Jinping, de ampliar a influência econômica e política da China no continente. Durante uma cúpula com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Pequim, Xi se apresentou como um parceiro confiável em tempos de "confrontação" e "protecionismo", e anunciou um pacote de US$ 9,2 bilhões (R$ 51,8 bilhões) em créditos para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.
A região tem sido um alvo prioritário para a China, que já é parceira comercial de países como Brasil, Peru e Chile. Na quarta-feira (14), o presidente colombiano, Gustavo Petro, formalizou a adesão à chamada "Iniciativa do Cinturão e Rota", o que gerou reação negativa nos Estados Unidos, tradicional aliado estratégico de Bogotá e principal parceiro comercial.
Petro, em postagem nas redes sociais, comentou que a adesão à Rota da Seda "muda a história de nossas relações exteriores". Contudo, o governo de Donald Trump não tem intenção de permitir que o projeto avance sem resistência. Por meio de uma publicação na plataforma X, o Departamento de Estado para as Américas afirmou: "os Estados Unidos vão se opor energicamente a projetos recentes e aos próximos desembolsos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de outras instituições financeiras internacionais para empresas estatais e controladas pelo governo chinês na Colômbia".
Os Estados Unidos possuem uma influência significativa no BID, dado que sua contribuição financeira determina o poder de voto no banco. Além disso, Washington deixou claro que pretende adotar a mesma postura em outros países da região onde a Iniciativa da Rota da Seda se estabeleça. "Esses projetos colocam em perigo a segurança da região", alertou o Departamento de Estado.
A publicação também destacou que "os dólares dos contribuintes norte-americanos não devem ser utilizados de nenhuma maneira por organizações internacionais para subsidiar empresas chinesas em nosso hemisfério".

Paulo Emilio

Cúpula da América Latina e do Caribe, e Donald Trump

Mundo

Após histórica cúpula China-Celac, EUA anunciam oposição "enérgica" a projetos da Rota da Seda na América Latina

CGTN – A 137ª Feira de Importação e Exportação da China, conhecida como a Feira de Cantão, encerrou com sucesso nesta segunda-feira (5), em Guangzhou. Essa edição bateu diversos recordes históricos, com crescimento tanto no número de compradores quanto no volume de exportações. Até esse domingo (4), mais de 288 mil compradores estrangeiros oriundos de 219 países e regiões participaram do evento, um aumento de 17,3% em relação à 135ª edição. Os mercados emergentes continuam sendo a principal origem dos clientes, com uma alta de 17,4% no número de compradores provenientes dos países da Iniciativa Cinturão e Rota e de 24,1% entre os membros do BRICS.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250506080552_35ab9ce9de839c16534c5741392b19912143b446ebe01ef267fa3b2725a8d577.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250506080552_35ab9ce9de839c16534c5741392b19912143b446ebe01ef267fa3b2725a8d577" data-rendition-name="original" width="1474" height="828" loading="lazy" alt="Feira de Cantão encerra com recorde histórico em compradores e exportações"></figure>  As transações de exportação firmadas somaram US$ 25,44 bilhões, aumento de 3%. Mais de 4,55 milhões de produtos foram exibidos pelas empresas, sendo 1,02 milhão de lançamentos, 880 mil produtos verdes e de baixo carbono e 320 mil inteligentes. Além disso, 46 das principais empresas chinesas de robótica apresentaram mais de 500 tipos de robôs, cobrindo 60 segmentos especializados. Tradução: Zhao Yan Revisão: Patrícia Comunello Fonte: CMG

Feira de Cantão encerra com recorde histórico em compradores e exportações

CGTN – O presidente chinês, Xi Jinping, enviou nesta quarta-feira (26) uma mensagem ao seu homólogo de Bangladesh, Mohammed Shahabuddin Chuppu, felicitando-o pelo 54º aniversário da independência do país.
O líder chinês destacou que, ao longo do último meio século, China e Bangladesh sempre desenvolveram suas relações com base nos Cinco Princípios da Coexistência Pacífica, mantendo o respeito mútuo, o tratamento igualitário e a cooperação vantajosa para ambos os lados. A tradicional amizade entre os dois países resistiu às mudanças da conjuntura internacional, e a colaboração em várias áreas tem obtido resultados frutíferos, trazendo benefícios concretos aos povos chinês e bengali. “Confiro grande importância ao desenvolvimento das relações bilaterais e estou disposto a trabalhar com o presidente Chuppu para aproveitar o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas e o “Ano de Intercâmbios Culturais China-Bangladesh”, para promover conjuntamente a cooperação de alta qualidade no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota (ICR) e impulsionar mais avanços da parceria estratégica abrangente.
No mesmo dia, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, também enviou uma mensagem de felicitações ao conselheiro-chefe do governo interino de Bangladesh, Muhammad Yunus.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Mariana Yante&nbsp;
Fonte: CMG

Xi Jinping envia felicitações ao presidente bengali pelo Dia da Independência de Bangladesh

CGTN – O Global Soft Power Index (GSPI, em inglês), um índice que classifica os países segundo seu soft power (poder brando) teve sua edição de 2025 publicada nesta quinta-feira (20) em Londres, capital do Reino Unido. O documento indica que a China subiu do terceiro para o segundo lugar, em comparação com o ano passado. Os Estados Unidos mantiveram a primeira posição, enquanto Reino Unido, Japão e Alemanha ocuparam do terceiro ao quinto lugar, respectivamente.
De acordo com esse relatório, divulgado pela consultoria britânica Brand Finance, desde o início de 2024, a China apresentou um crescimento significativo em seis dos oito pilares do poder brando, e em dois terços dos indicadores específicos. O relatório aponta que esse avanço se deve à promoção da Iniciativa Cinturão e Rota, ao fortalecimento do desenvolvimento sustentável e ao aumento contínuo da influência das marcas chinesas no cenário internacional.
A Brand Finance realizou pesquisas com mais de 170 mil entrevistados em mais de 100 países para avaliar a imagem global dos 193 Estados-membros da ONU, tornando este um dos levantamentos mais abrangentes sobre a percepção de marcas nacionais no mundo.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Mariana Yante
Fonte: CMG

Nicolas Iwashita

China passa a ocupar segunda posição no ranking global de soft power

247 - O governo chinês manifestou forte descontentamento com a decisão do Panamá de não renovar sua participação na Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês). Segundo a agência de notícias Xinhua, Pequim apresentou uma representação formal ao país centro-americano, criticando a influência de “fatores externos” na decisão.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que a cooperação dentro da BRI trouxe benefícios concretos para ambas as nações e expressou oposição a qualquer tentativa de interferência de terceiros, em uma referência implícita aos Estados Unidos. A diplomacia chinesa pediu que o Panamá preserve os interesses de longo prazo da relação bilateral e continue promovendo a cooperação econômica entre os dois países.
O Panamá foi o primeiro país da América Central a aderir à BRI em 2017, após estabelecer relações diplomáticas com a China e romper com Taiwan. Desde então, empresas chinesas investiram em projetos estratégicos no país, incluindo portos, infraestrutura rodoviária e expansões no setor energético. No entanto, sob o governo do presidente José Raúl Mulino, a política externa panamenha tem se aproximado dos interesses de Washington, o que teria influenciado a saída da iniciativa chinesa.
A decisão do Panamá reflete um movimento mais amplo na América Latina, onde países avaliam seu grau de envolvimento com a China em meio às pressões geopolíticas. Pequim, por sua vez, reafirma sua disposição de fortalecer parcerias comerciais e diplomáticas na região, mesmo diante de desafios impostos pela rivalidade global com os Estados Unidos.

Redação Brasil 247

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China reage à saída do Panamá da Iniciativa do Cinturão e Rota

247 - O governo chinês criticou as recentes declarações dos Estados Unidos sobre o Canal do Panamá e comentou a decisão do país latino-americano de não renovar seu acordo de cooperação com a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês).
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou nesta quarta-feira (5) que Washington tem distorcido e atacado de forma irresponsável a cooperação entre China e Panamá, e que Pequim fez uma "severa representação diplomática" contra os EUA, segundo <a href="https://www.globaltimes.cn/page/202502/1327910.shtml">reportagem</a> do Global Times.
A declaração ocorre após o presidente panamenho José Raúl Mulino anunciar na segunda-feira (3) que não renovará o memorando de entendimento assinado em 2017 com a China no âmbito da BRI. A decisão foi tomada após uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em meio a pressões de Washington para limitar a influência chinesa na região. Além disso, Mulino autorizou a passagem de navios de guerra dos EUA pelo canal, aprofundando a crise diplomática.
A tensão escalou ainda mais quando o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que pretende impedir que a China exerça influência sobre o Canal do Panamá. Em declarações transmitidas por emissoras americanas, Trump disse que os EUA não permitirão que Pequim "se aposse do Canal" e que buscará restaurar o controle da passagem estratégica. Apesar disso, ele descartou uma intervenção militar no local.
Em resposta, Lin Jian defendeu a relação da China com o Panamá, destacando que a cooperação sob a BRI trouxe benefícios concretos para ambas as nações e que os projetos conjuntos seguem em andamento.
"Esperamos que as partes envolvidas mantenham a confiança, resistam a interferências externas e tomem decisões corretas com base nos interesses de longo prazo de seus povos", declarou o porta-voz chinês.

China denuncia "ataques irresponsáveis" dos EUA após decisão do Panamá sobre a Nova Rota da Seda

CGTN – O presidente chinês, Xi Jinping, recebeu nesta quarta-feira (5) em Beijing, o presidente do Quirquistão, Sadyr Japarov, que está em uma visita de Estado à China. Os dois líderes tiveram uma reunião no Grande Palácio do Povo.
Na ocasião, Xi Jinping indicou que a China e o Quirguistão são bons vizinhos, amigos e parceiros. Nos últimos anos, as relações bilaterais avançaram notavelmente e a parceria estratégica abrangente atingiu um novo patamar na nova era. A China apoia o Quirguistão em escolher um caminho de desenvolvimento que corresponde à sua realidade, acoplar as estratégias de desenvolvimento dos dois países, reforçar a troca das experiências de governança, promover integralmente as cooperações de benefícios recíprocos, e impulsionar a construção da comunidade com futuro compartilhado China-Quirguistão, acrescentou.
O líder chinês salientou que os dois lados devem tomar a construção de alta qualidade do Cinturão e Rota como um fio condutor para aprofundar as cooperações bilaterais. Ele revelou que a parte chinesa pretende ampliar as importações dos produtos quirguizes, incentivar mais empresas chinesas a investir no país vizinho, construir em conjunto a Ferrovia China-Quirguistão-Uzbequistão com padrões elevados e alta qualidade, além de criar mais rotas aéreas entre os dois países.
Sadyr Japarov disse estar muito feliz por visitar a China no início do Ano Novo Chinês. Segundo ele, a amizade entre as duas nações tem uma longa história, com uma relação amistosa e de confiança . O Quirguistão vai continuar apoiar firmemente a China nas questões de Taiwan, Xinjiang e Hong Kong.
Após o encontro, os dois chefes de Estados assinaram a Declaração Conjunta para Aprofundar a Parceria Estratégica Abrangente na Nova Era entre a República Popular da China e a República Quirguiz.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Denise Melo
Fonte: CMG

Presidentes de China e Quirguistão concordam em reforçar parceria estratégica abrangente

247 - A China registrou um marco histórico em suas exportações em 2024, superando pela primeira vez a marca de 25 trilhões de yuans (US$ 3,50 trilhões), segundo dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas (AGA) e <a href="https://portuguese.news.cn/20250131/a1ef752a510247e0b90b53eaf3788826/c.html">noticiados</a> pela agência Xinhua. Com um aumento anual de 7,1%, o valor atingiu 25,45 trilhões de yuans (aproximadamente US$ 3,55 trilhões), mantendo um crescimento contínuo por oito anos consecutivos.
De acordo com as estatísticas alfandegárias, a China ampliou seu comércio com quase todos os países e regiões do grupo estatístico das Nações Unidas. Mais de 160 países e regiões registraram aumento nas exportações chinesas.
Entre os destaques, o Brasil viu as exportações da China crescerem 23,3% em termos anuais. As exportações para outras regiões estratégicas também mostraram forte desempenho, incluindo um aumento de 9,6% para os países do Cinturão e Rota, 13,4% para a ASEAN, 4,3% para a União Europeia e 6,1% para os Estados Unidos.
Como o maior exportador mundial de produtos manufaturados, a China manteve a liderança global no setor, com a indústria manufatureira representando 98,9% do valor total de suas exportações em 2024.

Exportações chinesas atingem recorde de US$ 3,55 trilhões em 2024, com crescimento robusto no comércio global

CGTN – O presidente chinês, Xi Jinping, enviou recentemente uma mensagem de felicitações para Mikheil Kavelashvili por assumir a presidência da Geórgia.
O líder chinês afirmou que a parceria estratégica China-Geórgia mantém atualmente um desenvolvimento positivo. Os dois lados têm consolidado a confiança política mútua e obtido resultados frutíferos na cooperação da Iniciativa Cinturão e Rota.
“Dou grande importância ao desenvolvimento das relações sino-georgianas e estou disposto a trabalhar com o presidente Kavelashvili para aprofundar a amizade tradicional entre os dois países e a cooperação mutuamente benéfica, de forma a promover avanços mais significativos nas relações bilaterais e trazer maiores benefícios aos povos”, manifestou Xi Jinping.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Patrícia Comunello

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