247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou oficialmente em Belém (PA) o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), uma iniciativa pioneira voltada à preservação e valorização econômica das florestas tropicais. O projeto pretende colocar o Sul Global no centro da agenda ambiental, com um modelo de financiamento sustentável e governança compartilhada.&nbsp;
Nesta quinta-feira (6), Noruega e Portugal anunciaram a adesão ao fundo, tornando-se os primeiros países estrangeiros a investir na iniciativa. Segundo a agência Reuters, o governo norueguês destinará US$ 3 bilhões ao longo de dez anos. Mais cedo, Portugal anunciou que fará um aporte inicial de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,18 milhões). O Brasil já havia confirmado aporte de US$ 1 bilhão.
<h2>Um novo paradigma de financiamento ambiental</h2>
O TFFF rompe com o modelo tradicional de doações internacionais, propondo um fundo de capital misto sustentado por investimentos soberanos e privados. Os recursos serão aplicados em ações e títulos, gerando lucros que serão repartidos entre os países de florestas tropicais e os investidores. O Banco Mundial será responsável por hospedar o mecanismo financeiro e o secretariado interino, com expectativa de futura participação do Novo Banco de Desenvolvimento (dos BRICS) e do Banco Africano de Desenvolvimento.
Segundo Lula, o fundo representa “um passo histórico” na defesa do meio ambiente e no reconhecimento do valor econômico das florestas. “As florestas valem mais em pé do que derrubadas. Elas deveriam integrar o PIB dos nossos países”, declarou o presidente, defendendo uma nova forma de medir a riqueza.
<h2>Inclusão social e governança compartilhada</h2>
Uma das inovações do TFFF é a destinação de 20% dos recursos a povos indígenas, seringueiros, extrativistas e comunidades tradicionais. “Cuidar dos povos da floresta é cuidar das próprias florestas”, afirmou Lula. A governança será paritária entre países investidores e nações detentoras de florestas tropicais, com acompanhamento técnico e participação da sociedade civil. O monitoramento por satélite ocorrerá anualmente, com meta de manter o desmatamento abaixo de 0,5% e contabilizar áreas reflorestadas nos resultados.
O modelo busca captar até US$ 125 bilhões de fontes públicas e privadas, remunerando nações que mantêm baixos níveis de desmatamento e incentivando a preservação como atividade economicamente viável.
<h2>Apoio internacional e simbolismo amazônico</h2>
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, destacou que a adesão de Portugal reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável. “Vamos estar desde o início ligados a este que é mais um projeto concreto que queremos que seja implementado e possa corresponder a uma maior capacidade de preservação no futuro”, afirmou. Já o investimento bilionário da Noruega confirma o interesse global em fortalecer o novo modelo proposto pelo Brasil.
<h2>Rumo à COP30 e a consolidação da diplomacia verde</h2>
O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre foi apresentado como um dos resultados concretos que antecedem a COP30, a ser sediada em Belém. A criação do TFFF simboliza a tentativa brasileira de liderar um novo paradigma de cooperação ambiental global, unindo retorno financeiro e preservação ecológica.
Com o apoio de Portugal e da Noruega, o Brasil busca atrair novos aportes e consolidar a credibilidade internacional do fundo. A expectativa é que o TFFF se torne um marco na diplomacia verde e um instrumento duradouro para proteger as florestas tropicais e fortalecer as economias que dependem delas.

Paulo Emilio

A iniciativa pretende reunir contribuições para fortalecer o jornalismo voltado à cobertura ambiental e à região amazônica 

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COP30

Noruega anuncia investimentos de US$ 3 bi no Fundo Florestas Tropicais para Sempre, idealizado por Lula

247 - O Conselho Norueguês da Paz anunciou nesta sexta-feira que não realizará, neste ano, a tradicional procissão com tochas pelas ruas de Oslo, evento que celebra a entrega do Prêmio Nobel da Paz. A decisão reflete o desacordo da entidade com a escolha da venezuelana María Corina Machado como vencedora da edição de 2025.
Citando a agência EFE, a <a href="https://www.globovision.com/internacional/46589/consejo-noruego-no-organizara-procesion-del-nobel-por-desacuerdo-con-premio-a-maria-corina-machado">Globovisión</a> destaca que o Conselho, que reúne 17 organizações pacifistas e cerca de 15 mil ativistas noruegueses, declarou que “os membros não sentem que a ganhadora deste ano esteja em conformidade com os valores fundamentais do Conselho Norueguês da Paz ou de seus integrantes”.
<h2>“Decisão difícil, mas necessária”, diz presidente do Conselho</h2>
A presidente da instituição, Eline H. Lorentzen, explicou que a decisão foi tomada em respeito aos princípios do movimento pacifista. “É uma decisão difícil, mas necessária. Temos grande respeito pelo Comitê Nobel e pela instituição do prêmio da paz, mas, como organização, precisamos ser fiéis aos nossos princípios e ao amplo movimento pela paz que representamos. Esperamos poder celebrar o prêmio novamente nos próximos anos”, afirmou.
Em entrevista ao jornal VG, Lorentzen destacou que alguns métodos e posturas de María Corina Machado “não estão em consonância com nossos princípios e valores, nem com os das organizações que integram o Conselho, como o incentivo ao diálogo e aos métodos não violentos”.
<h2>Ruptura em uma tradição histórica</h2>
A procissão com tochas, realizada anualmente desde meados do século XX, é um símbolo da celebração da paz e da solidariedade entre os povos. O cancelamento deste ano marca uma ruptura inédita nessa tradição, revelando a insatisfação de setores pacifistas noruegueses com a politização da escolha da premiada.

Líder da oposição venezuelana María Corina Machado
09/01/2025


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Mundo

Conselho Norueguês da Paz rejeita Nobel entregue a Maria Corina Machado

247 - O governo de Nicolás Maduro anunciou o fechamento da embaixada da Venezuela em Oslo, capital da Noruega, poucos dias depois de a opositora María Corina Machado receber o Prêmio Nobel da Paz de 2025. A informação foi publicada pela agência <a href="https://www.bloomberg.com/news/articles/2025-10-13/venezuela-shuts-embassy-in-norway-after-machado-wins-nobel-prize">Bloomberg</a>, que destacou que a medida também inclui o encerramento da missão diplomática em Camberra, na Austrália.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, a justificativa oficial para o fechamento é uma “reorganização interna” das representações diplomáticas, em conformidade com os chamados princípios geopolíticos de “paz e integração”. A decisão, no entanto, foi interpretada como resposta direta ao papel da Noruega no reconhecimento da luta de Machado pela democracia.
<h2>Ruptura com mediador do diálogo político</h2>
A Noruega desempenhou papel central como mediadora em negociações entre governo e oposição venezuelanos entre 2019 e 2024, que culminaram no fracassado Acordo de Barbados. Com o fechamento da embaixada, analistas avaliam que Caracas rompeu um dos poucos canais de diálogo que restavam com Oslo.
O anúncio foi feito logo após a entrega do Nobel da Paz a Machado, que há anos denuncia as práticas autoritárias do governo Maduro e cuja candidatura à Presidência foi barrada em 2023. O prêmio foi concedido por um comitê independente ligado ao Parlamento norueguês, sem vínculo com a política externa do país.
<h2>Expansão no eixo Sul-Sul</h2>
Paralelamente ao fechamento das missões diplomáticas na Noruega e na Austrália, o governo venezuelano anunciou a abertura de representações em Zimbábue e Burkina Fasso. Segundo nota oficial, o objetivo é “fortalecer os laços com o Sul Global”, em linha com a estratégia de aproximar-se de países africanos e asiáticos diante do crescente isolamento no Ocidente.

Otávio Rosso

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro 


América Latina

Venezuela fecha embaixada na Noruega após prêmio Nobel da Paz a Maria Corina Machado

247 - O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Store, expressou preocupação nesta segunda-feira sobre o envolvimento direto de Elon Musk em questões políticas fora dos Estados Unidos, informa <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/epoca/noticia/2025/01/06/interferencia-politica-de-elon-musk-e-preocupante-diz-o-primeiro-ministro-da-noruega.ghtml">O Globo</a>. A declaração foi feita em meio à controvérsia gerada pelo anúncio de Musk de que faria uma transmissão ao vivo em sua plataforma, a rede social X, com Alice Weidel, líder do partido de extrema-direita alemão AfD. A conversa está marcada para ocorrer pouco antes das eleições antecipadas na Alemanha, que acontecerão em 23 de fevereiro.
"Acho preocupante que um homem com enorme acesso às mídias sociais e enormes recursos econômicos se envolva tão diretamente nos assuntos internos de outros países", afirmou Store à NRK, emissora pública norueguesa. O premier também ressaltou: "Não é assim que as coisas deveriam ser entre democracias e aliados", apontando o risco de uma possível interferência indevida nas políticas internas de outros países. Para Store, se uma situação semelhante ocorresse na Noruega, os políticos do país deveriam se unir em um alerta coletivo contra esse tipo de influência externa. "Se víssemos isso na Noruega, espero e presumo que um ambiente político norueguês unido alertaria e se distanciaria disso", completou.
Musk tem se tornado um personagem controverso em sua relação com a política internacional. Além da Alemanha, o Reino Unido também entrou na mira do empresário, com declarações que criticam os governos de centro-esquerda e mostram apoio a figuras e pautas ligadas a partidos extremistas. A reação de Store se junta ao coro de líderes políticos alemães que acusam o empresário de tentar interferir nas eleições do país, especialmente com sua relação com a AfD.
No entanto, a Comissão Europeia, por meio de uma porta-voz, afirmou que as normas da União Europeia não proíbem a realização de transmissões ao vivo. "Nenhum aspecto da Lei de Serviços Digitais (LSD) proíbe o proprietário de uma plataforma ou qualquer pessoa de realizar uma transmissão ao vivo e expressar seus pontos de vista pessoais. Isso é permitido", declarou a porta-voz.
Apesar disso, a Comissão Europeia está investigando o cumprimento das obrigações da rede X, especialmente no que diz respeito à disseminação de conteúdos ilegais e desinformação. O porta-voz Thomas Regnier enfatizou que a Comissão observaria cuidadosamente a transmissão ao vivo de Musk e poderia incluí-la em sua investigação se fossem identificados riscos à plataforma. Ele também destacou que a UE exige que as plataformas digitais, como o X, garantam que não haja "tratamento preferencial para certos tipos de conteúdo" nem maior visibilidade para determinados tipos de discurso. "O que queremos é que o proprietário da plataforma, ou o provedor da plataforma, se assegure de que a plataforma não seja usada indevidamente", afirmou Regnier.
A Comissão Europeia continuará avaliando o impacto das ações de Musk e outras plataformas digitais, com um debate agendado para 24 de janeiro. O encontro reunirá autoridades alemãs, organizações da sociedade civil e as principais plataformas digitais para discutir os riscos de conteúdos prejudiciais antes das eleições alemãs. A análise também se concentrará em como o X e outras plataformas podem estar promovendo mensagens extremistas, levando a União Europeia a intensificar o escrutínio sobre os algoritmos das redes sociais.

Primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store

Primeiro-ministro da Noruega alerta para interferência política de Elon Musk: “preocupante”

247 - Um Boeing 737 da companhia aérea holandesa KLM, que fazia o trajeto de Oslo, Noruega, para Amsterdã, Países Baixos, foi desviado na madrugada deste domingo (29, horário local) para o Aeroporto de Sandefjord, na Noruega, após um estrondo ser ouvido a bordo. Durante o pouso, a aeronave saiu da pista.
De acordo com relatos, não houve feridos entre os passageiros ou a tripulação. O portal NL Times informou, com base no relato de uma passageira, que os pilotos apontaram o rompimento de um pneu e danos no sistema hidráulico como causas do incidente. Todos os 176 passageiros e seis tripulantes desembarcaram em segurança e estão recebendo assistência, segundo comunicado da KLM em seu site.
Mais cedo, um Boeing 737 da Jeju Air explodiu após sair da pista na Coreia do Sul, resultando na morte de 179 pessoas. O voo 7C2216, que partiu de Bangkok, Tailândia, transportava 175 passageiros e seis tripulantes. Testemunhas relataram que a aeronave deslizou pela pista sem o trem de pouso visível antes de colidir com equipamentos de navegação e uma parede, provocando uma explosão de chamas e espalhando destroços.
Em outro incidente, um avião da Air Canada, modelo De Havilland DHC-8-402, realizou um pouso de emergência no Aeroporto de Halifax, no Canadá, devido a uma falha no trem de pouso. Felizmente, nenhum ferimento foi relatado.

Leonardo Sobreira

Destroços da aeronave da Jeju Air que explodiu no Aeroporto Internacional de Muan, Coreia do Sul

Aviação global enfrentou um dia crítico com tragédia na Coreia do Sul e emergências na Noruega e Canadá

247 - O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, aproveitou o domingo (17) que antecedeu a reunião dos líderes do G20, no Rio de Janeiro, para conhecer as atrações turísticas da cidade, informa <a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/11/18/quase-um-carioca-primeiro-ministro-da-noruega-corre-na-orla-mergulha-em-copacabana-e-apita-jogo-na-areia.ghtml?utm_source=X&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=O%20Globo">O Globo</a>. Støre correu na orla, deu um mergulho na Praia de Copacabana e até apitou um jogo de futebol de areia do Instituto Karanba, de São Gonçalo, fundado pelo norueguês Tommy Nilsen, em 2006.
“Eu amei a Praia de Copacabana, é um lugar importante para o mundo. Gostei bastante porque na Noruega não temos esse contato com o mar, onde os prédios ficam de frente para a praia, então achei muito lindo”, afirmou o primeiro-ministro. Através do Instagram, o premiê definiu como "um maravilhoso começo de dia" a corrida pela ciclovia da Avenida Atlântica, na altura do Posto 5.&nbsp;
Støre também fez uma visita em Santa Teresa, onde , no Armazém São Joaquim, colocou o avental, foi para a cozinha e até serviu bolinhos de bacalhau no restaurante.Depois de pegar no batente, Støre se sentou e, ele próprio, deliciou um dos quitutes, acompanhado de uma cervejinha gelada, ao som de uma roda de samba

Sudeste

Primeiro-ministro da Noruega corre na orla, mergulha em Copacabana e participa de roda de samba no Rio

Agência BNDES - O Fundo Amazônia receberá nova doação da Noruega no valor de US$ 60 milhões (aproximadamente R$ 348 milhões) , em reconhecimento pelos esforços do Brasil com a redução do desmatamento em 31% no ano de 2023. Os recursos foram anunciados pelo primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, neste domingo, 17, durante a Conferência Global Citizen Now: Rio de Janeiro.
"Trata-se de mais uma demonstração importante da confiança do mundo e, em especial, da Noruega, do compromisso do governo do presidente Lula com a redução do desmatamento, com a preservação da Amazônia e com a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A Noruega é um país com quem temos uma longa parceria e que segue se fortalecendo”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. O Fundo Amazônia é gerido pelo BNDES, sob coordenação do &nbsp;Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMA).
“O sucesso do Brasil na redução do desmatamento é uma prova clara das ambições e da determinação do governo Lula. Mostra como medidas direcionadas podem produzir resultados importantes para o clima e a natureza,” declarou o primeiro-ministro Støre.
A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destaca o esforço do Fundo Amazônia que atingiu a marca de R$ 882 milhões em aprovações de projetos este ano. “O Fundo Amazônia é certamente um dos mais auditados do mundo e seguimos fortalecendo sua governança buscando ampliar o impacto na proteção ambiental, na bioeconomia e na inclusão social na região amazônica. Essa nova doação da Noruega mostra que estamos num caminho auspicioso para amplificar ações que beneficiem ainda mais pessoas e a natureza naquele território”, acrescentou a diretora Tereza Campello.
Segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes/INPE), o desmatamento na Amazônia no Brasil atingiu o nível mais baixo desde 2015 no período entre agosto de 2023 e junho de 2024, sendo o quinto menor índice desde o início das medições, em 1988.
“É crucial para o clima e a natureza global que o Brasil atinja seus objetivos de controle do desmatamento. Por meio de nosso apoio ao Fundo Amazônia, estamos ajudando a proteger um dos ecossistemas mais importantes do planeta,” disse Støre.
O governo brasileiro estabeleceu a meta de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, uma meta fundamental para a maior floresta tropical do mundo, que desempenha um papel essencial na regulação climática global.
O ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Tore O. Sandvik, reforçou a importância dessa parceria: “As florestas tropicais do mundo absorvem e armazenam bilhões de toneladas de CO₂. Investir na preservação da floresta tropical é um dos investimentos mais importantes que fazemos. Desde que Lula reassumiu a presidência em janeiro passado, o desmatamento diminuiu drasticamente, mostrando que o Brasil é um líder global e uma força motriz na proteção das florestas tropicais.”
Fundo Amazônia - No último dia 7, o BNDES apresentou os dados relativos aos dez primeiros meses do ano, em Brasília, na 31ª Reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), presidido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Na ocasião, a diretora Socioambiental do BNDES elencou alguns dos principais projetos apoiados pelo Fundo, como o Restaura Amazônia (R$ 450 milhões no Arco da Restauração), para restaurar floresta com captura de CO2, preservação da biodiversidade e geração de emprego e renda; Amazônia na Escola (R$ 332 milhões), que beneficia 140 mil produtores e 1,7 milhões de alunos; Sanear Amazônia (R$ 150 milhões), para tecnologias sociais de acesso à água, beneficiando 4.600 famílias; além de atuação com os povos quilombolas e indígenas; e a atuação emergencial com os corpos de bombeiros.
O resultado foi possível com a reconstrução do Plano de Ação para Combate ao Desmatamento na Amazônia – PPCDAm, e com a recomposição das estruturas operacionais e de governança do Fundo Amazônia, o que possibilitou a retomada imediata das análises que haviam sido paralisadas em 2019, a construção e lançamento de chamadas públicas, com iniciativas acopladas a políticas públicas de abrangência em todo território, e a atuação em parceria com entes subnacionais.

Brasil Sustentável

Fundo Amazônia tem nova doação de US$ 60 milhões da Noruega

247 - A Noruega aderiu, nesta quinta-feira (7.11), à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das prioridades da presidência brasileira do G20, que visa canalizar recursos para programas eficazes, direcionados a reduzir a fome e a pobreza – dois dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estima-se que 733 milhões de pessoas no mundo estavam em situação de fome em 2023, praticamente o mesmo número apontado na edição 2022: 735 milhões de pessoas. A edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgada em julho, no Rio de Janeiro, mostrou que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023.
Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome no país. A insegurança alimentar severa, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população. Os dados da ONU, que utiliza metodologia diferente, confirmam resultados apontados recentemente pelo IBGE, que indicam que mais de 24 milhões de brasileiros saíram da condição de fome entre 2022 e 2023.
“Estamos comprometidos em colaborar com a Aliança Global, apoiando financeiramente a mobilização de recursos nacionais e internacionais para promover a segurança alimentar", destacou a ministra do Desenvolvimento Internacional da Noruega, Anne Beathe Tvinnereim, ao apresentar a Declaração de Compromisso que reforça o apoio à iniciativa.
Os compromissos da Noruega incluem a cooperação intersetorial, que visa fortalecer a resiliência agrícola e garantir a renda dos agricultores por meio de negociações com o governo. A ração sustentável é uma prioridade, com o objetivo de que toda a alimentação para peixes e gado seja proveniente de fontes sustentáveis, contribuindo para a redução das emissões de gases. A segurança alimentar, o bem-estar animal e a sanidade vegetal são elementos fundamentais para um sistema alimentar sustentável e resiliente.
“A liderança do G20 é essencial para acelerar os esforços globais contra a pobreza e a fome. O grupo possui a influência necessária para mobilizar mais recursos financeiros na erradicação desses problemas,” afirmou Tvinnereim.
A Aliança está aberta à adesão de países, instituições e organismos internacionais, entre outros, que compartilhem seus princípios. Com base em estratégias bem-sucedidas para promoção da segurança alimentar e redução da pobreza, a Aliança permite articular parcerias que contribuam com recursos financeiros ou conhecimentos técnicos.
“A Noruega expressa seu apoio à Aliança Global desde sua concepção e agora formaliza esse compromisso com a adesão. Isso representa um passo crucial na luta contra a fome e a pobreza, sendo vital para o êxito dessa iniciativa,” afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Por meio dessa Aliança, pretendemos oferecer suporte político, recursos financeiros e cooperação técnica para implementar políticas eficazes nas áreas de interesse em cada país participante,” acrescentou.
A Noruega também espera que a África do Sul mantenha o foco do G20 na luta contra a fome e a pobreza ao assumir a presidência do grupo em 1º de dezembro deste ano. “É fundamental que o foco principal esteja nos países da África Subsaariana para fortalecer sua auto suficiência alimentar. Esses países devem importar alimentos no valor de mais de 100 bilhões de dólares até 2025, mas têm potencial para produzir muito mais de sua própria comida,” ressaltou Tvinnereim.

Brasil

Noruega anuncia adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

247 – A Rússia está totalmente preparada para defender seus interesses no Ártico, tanto do ponto de vista militar, político, quanto tecnológico. A declaração foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, em entrevista à série documental Soviet Breakthrough, <a href="https://tass.com/politics/1845497">conforme noticiado pela agência TASS</a>.
"Vemos a OTAN intensificando exercícios relacionados a possíveis crises no Ártico. Nosso país está plenamente pronto para defender seus interesses militarmente, politicamente e do ponto de vista das tecnologias de defesa", afirmou Lavrov. Segundo ele, a crescente presença da OTAN na região tem gerado preocupações, já que a aliança atlântica busca expandir sua atuação geográfica para além dos limites tradicionais.
O ministro destacou o interesse cada vez maior da OTAN no Ártico, alegando que a organização estaria justificando sua presença na região sob o argumento de que países membros, como a Noruega, que foi um dos fundadores da aliança, possuem interesses estratégicos devido à proximidade geográfica. “A Noruega foi membro fundador da OTAN, então eles dizem que precisam monitorar o que está acontecendo por lá”, explicou Lavrov. No entanto, o chanceler russo foi enfático ao afirmar: "O Ártico não é território da aliança do Atlântico Norte."
Além disso, Lavrov mencionou que não são apenas os países árticos que estão de olho na região. “Muitos países não árticos têm interesse em projetos na área, incluindo nossos parceiros estratégicos, como China e Índia”, completou o ministro, sinalizando que o interesse global pelos recursos e rotas comerciais do Ártico continua a crescer.
A crescente atenção da OTAN no Ártico é vista pela Rússia como uma tentativa de influenciar um espaço geograficamente estratégico, que pode se tornar um ponto crucial para as rotas comerciais globais, à medida que o derretimento das calotas polares abre novas possibilidades de navegação. Além disso, a região é rica em recursos naturais, como petróleo, gás e minerais, o que aumenta ainda mais sua importância estratégica.
O discurso de Lavrov reflete a postura assertiva da Rússia em relação ao Ártico, especialmente no que diz respeito à soberania e à exploração dos recursos naturais da região. O governo russo tem investido em infraestrutura militar e tecnológica para garantir a defesa de seus interesses, enquanto também busca parcerias com outros países interessados em explorar o potencial econômico do Ártico.
A disputa pelo controle e acesso ao Ártico tem atraído cada vez mais a atenção da comunidade internacional, especialmente em um cenário de competição geopolítica crescente. O fortalecimento da presença militar russa na região, somado ao interesse de potências como China e Índia, sugere que o Ártico pode se tornar um dos principais focos de tensão global nos próximos anos.
As declarações de Sergey Lavrov deixam claro que a Rússia não pretende recuar na defesa de seus interesses no Ártico, mesmo diante do aumento das atividades da OTAN na região. O cenário que se desenha é de crescente competição por um território cujas riquezas e importância estratégica se tornam cada vez mais evidentes.

Rússia está pronta para defender seus interesses no Ártico, afirma Lavrov

CMG – A Noruega quer expandir a cooperação com a China em diversas áreas como comércio e &nbsp;assuntos internacionais. Esta foi a declaração do primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, que fez uma visita oficial à China entre os dias 9 e 11 deste mês.&nbsp; Após uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping, o primeiro-ministro Li Qiang, e o principal legislador chinês Zhao Leji, na capital chinesa, Støre viajou para Shanghai em um trem de alta velocidade no dia 10. Em entrevista à China Global Television Network (CGTN) no trem, o primeiro-ministro disse que sua visita tinha como objetivo aprofundar os laços entre a Noruega e a China, que celebram sete décadas de relações diplomáticas este ano.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024091516094_567b20855cb89f696a51a6dac7ab3217cf250f93cf3ea4be51652ffd9272ed28.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024091516094_567b20855cb89f696a51a6dac7ab3217cf250f93cf3ea4be51652ffd9272ed28" data-rendition-name="original" width="1920" height="1080" loading="lazy" alt="Primeiro-ministro norueguês: Noruega quer expandir cooperação com a China"></figure>  “Acredito que os países devem se comunicar e manter contato, realizar trocas comerciais, e dialogar abertamente sobre os pontos em que divergem ou concordam”, apontou. Segundo Støre, a China e a Noruega mantêm relações diplomáticas há quase 70 anos. “O objetivo da minha visita é, portanto, atualizar as relações sino-norueguesas. Vim com uma delegação comercial pequena, mas muito representativa, de empresas líderes”, afirmou o premiê norueguês.&nbsp; Støre acredita que países como a Noruega e a China devem abordar as questões internacionais. “Passamos por pandemias e flutuações econômicas, e agora no continente europeu, onde meu país fica, há uma guerra em grande escala na Ucrânia e conflitos no Oriente Médio que precisam ser discutidos em conjunto”, indicou. Ele também afirmou que a Noruega e a China têm culturas e sistemas políticos distintos, acreditando ser ótimo para compartilhar experiências. &nbsp;“Podemos ter opiniões diferentes sobre determinadas questões, mas gosto de lidar com os problemas em vez de evitá-los”, acrescentou.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024091516094_4e951007df4ec6c46bd45854a8cff6bd860aa2420fca3d7104825f67ec3ffa9e.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024091516094_4e951007df4ec6c46bd45854a8cff6bd860aa2420fca3d7104825f67ec3ffa9e" data-rendition-name="original" width="1920" height="1080" loading="lazy" alt="Primeiro-ministro norueguês: Noruega quer expandir cooperação com a China"></figure>  Em relação à imposição de taxas adicionais sobre veículos elétricos chineses por parte da União Europeia, o premiê da Noruega comentou que nenhum país deveria impor tais tarifas, pois elas são punitivas e tendem a provocar retaliação, o que, em última análise, faz com que todos saiam perdendo. Sobre o futuro da cooperação bilateral, Støre expressou a vontade de que mais intercâmbios comerciais aconteçam, especialmente nos setores de tecnologia e transformação verdes. “Também gostaria de ver mais intercâmbios entre os estudantes de ambos os países e podemos trabalhar juntos para buscar soluções para os grandes problemas globais”, finalizou. tradução: Shi Liang revisão: Denise Melo

China

Primeiro-ministro norueguês: Noruega quer expandir cooperação com a China

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, encontrou-se nesta segunda-feira (9) em Beijing com o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, que está em uma visita oficial na China.
Xi Jinping assinalou que desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a Noruega, os povos dos dois países têm se respeitado, admirado e aprendido um com o outro, formando uma amizade preciosa. A maior promoção da parceria cooperativa bilateral corresponde à vontade dos povos e aos interesses fundamentais das duas nações, assim como à tendência geral mundial de estreitamento das relações entre os países.
O líder chinês frisou que a economia chinesa e a norueguesa são altamente complementares e suas cooperações em diferentes setores obtiveram resultados frutíferos. Os dois lados podem ampliar a colaboração em áreas como proteção ambiental, transição energética, navegação marítima, produtos agrícolas e pesqueiros e veículos elétricos, além dos setores da educação, tecnologia, cultura, turismo e esportes de inverno. Os dois países também podem estreitar os contatos de pessoal, sobretudo os intercâmbios entre os jovens.
Xi Jinping apontou que a China e a Noruega possuem amplos consensos nos desafios globais, tais como a manutenção da paz e segurança mundiais, a resposta às mudanças climáticas e a proteção da biodiversidade. “A China está disposta a trabalhar junto com a parte norueguesa para fomentar contatos e colaborações nas plataformas multilaterais como as Nações Unidas, implementar um real multilateralismo e promover a multipolarização mundial e a globalização econômica inclusiva e genericamente benéfica”, disse o presidente chinês.
Store afirmou que a Noruega respeita a soberania chinesa e adere firmemente à política de uma só China. O premiê norueguês disse que seu país quer ampliar a cooperação com a China, com destaque aos setores de desenvolvimento verde, resposta às alterações climáticas, navegação marítima, produção agrícola e aquática, carros de novas energias e inteligência artificial.
Os dois lados também trocaram opiniões sobre a questão da Ucrânia. Xi Jinping destacou que a China encoraja e apoia todos os esforços em prol da resolução pacífica do problema e que o país continuará com seus esforços na promoção de negociações de paz.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Erasto Santos Cruz

Xi Jinping encontra-se com primeiro-ministro norueguês em Beijing

<a href="https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/detalhe/noticia/Noruega-formaliza-nova-doacao-de-mais-de-R$-270-milhoes-ao-Fundo-Amazonia/">Agência de Notícias BNDES</a> - O Banco de Desenvolvimento de Econômico e Social (BNDES) e o Governo da Noruega formalizam uma nova doação para o Fundo Amazônia, no valor de US$ 50 milhões (cerca de R$ 273 milhões). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, dia 26, durante a realização fórum sobre florestas tropicais (Oslo Tropical Forest Forum), na capital do país.
Esta nova doação confirma o apoio histórico do país ao Fundo Amazônia. O primeiro acordo de doação assinado entre o BNDES e a Noruega foi em 2013 e, desde então, o país permanece sendo o maior doador, com recursos que superam R$ 3 bilhões.
“Essa nova doação da Noruega reafirma nossos compromissos mútuos e abre caminho para novos doadores seguirem esse exemplo de parceria bem-sucedida”, diz o superintendente da Área de Meio Ambiente do BNDES, Nabil Kadri, que palestrou no Oslo Tropical Forest Forum, anunciando oficialmente o aporte dos recursos.
A doação da Noruega foi compromissada na última COP, em Dubai, dezembro passado. &nbsp;Ao comentar a nova doação, em maio passado, o embaixador da Noruega em Brasília, Odd Magne Ruud, elogiou a ambição do presidente Lula de parar o desmatamento e a qualidade dos projetos aprovados. O Fundo é administrado e gerido pelo BNDES, em coordenação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática.
A recriação da estrutura de governança do Fundo Amazônia foi um dos primeiros atos do presidente Lula em 2023. O restabelecimento da governança permitiu, além da contratação de novas e expressivas doações, a diversificação dos países doadores. A doação da Noruega é a segunda doação anunciada para 2024. O Japão se tornou este ano o primeiro país asiático a apoiar o Fundo.
“A atuação dos governos Lula contra o desmatamento e, principalmente, seus resultados positivos ao longo dos anos, deram ao país essa autoridade e respeito para a gestão do Fundo. A cada ano estamos reforçando a confiança da comunidade internacional nos compromissos de redução do desmatamento”, avaliou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campelo, lembrando que este é o maior fundo do mundo para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal.

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