A Venezuela não será contida por nenhuma guerra psicológica, afirma Maduro
Líder venezuelano destaca apoio internacional e reforça confiança no crescimento econômico do país
247 - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reafirmou nesta segunda-feira (24), que nenhuma ofensiva externa será capaz de interromper o avanço da Venezuela, ao defender que o país permanece firme diante das pressões impostas pelos Estados Unidos. As declarações foram feitas durante o programa Con Maduro +, em transmissão nacional.
Segundo a Telesur, Maduro agradeceu mensagens enviadas por líderes de Rússia, China, Bielorrússia e Cuba por ocasião de seu aniversário de 63 anos, classificando o gesto como demonstração de solidariedade diante das ameaças de Washington. “O que quer que façam, como quer que façam, onde quer que façam, não conseguirão derrotar a Venezuela. Somos invencíveis; eles não conseguiram e nunca conseguirão”, afirmou o presidente.
O mandatário ressaltou que o país venceu batalhas decisivas no campo psicológico e econômico. “Nenhuma guerra psicológica vai parar a Venezuela. Nós os derrotamos na guerra psicológica e na guerra econômica. A Venezuela só segue em frente”, declarou. Em sua avaliação, a segurança interna se consolidou, resultado da atuação das autoridades bolivarianas, ao lado da mobilização popular. “A segurança seguirá consolidando-se”, disse Maduro, enfatizando que “o povo é a maior garantia da segurança”.
Ao abordar o desempenho econômico, o presidente afirmou que a recuperação ocorre graças à diversificação produtiva e ao abandono da dependência do petróleo. Segundo ele, o chamado “plano dos 13 motores” impulsiona setores fundamentais para transformar a estrutura produtiva nacional. “Temos um plano perfeito, o plano dos 13 motores, que, com o crescimento específico de cada motor e a integração harmoniosa de cada um dos 13 motores, criou uma grande capacidade produtiva”, destacou.
Defendendo uma economia voltada para suprir a demanda interna e ampliar o potencial exportador, Maduro reforçou a confiança no empresariado local. “Hoje tenho mais confiança que nunca no empresariado em todos os níveis”, afirmou. Ele também ressaltou o papel da economia comunal, que classificou como “uma arma secreta que poderá mudar tudo”, ao defender que todas as formas de produção devem se desenvolver de forma complementar. “Não é excludente, ao contrário, é necessário que se desenvolvam todas as formas de trabalho econômico, e se desenvolva e se expanda todas as forças produtivas econômicas da sociedade. Isso é o que temos feito”, acrescentou.
Maduro também citou o amplo consenso popular em torno do repúdio à ameaça militar dos Estados Unidos e ao chamado à intervenção defendido por setores da direita. Segundo ele, figuras como Juan Guaidó, María Corina Machado e Leopoldo López enfrentam forte rejeição popular, enquanto o apoio à Força Armada Nacional Bolivariana “bate recordes” e o respaldo ao governo chega a quase 70%.
O presidente ainda expressou gratidão a igrejas cristãs e evangélicas, no país e no exterior, que manifestaram solidariedade em defesa da paz.
Encerrando sua participação no programa, Maduro reforçou a necessidade de união e humildade para enfrentar desafios e construir prosperidade.



