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Colômbia ingressa no Banco do BRICS e amplia acesso a crédito

Governo aposta em diversificação financeira e projetos estruturantes

Bandeira da Colômbia (Foto: REUTERS / John Vizcaino)

247 - A Colômbia oficializou sua entrada no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido internacionalmente como Banco do BRICS, consolidando um movimento estratégico na política econômica do país. A adesão representa a primeira participação efetiva colombiana em uma instituição financeira ligada ao fortalecimento de uma ordem econômica multipolar e ao financiamento de projetos de grande escala. O anúncio marca o avanço da Colômbia no diálogo com economias emergentes e amplia sua inserção em mecanismos alternativos de financiamento internacional. As informações são da TV BRICS.

Decisão estratégica impulsionada por Gustavo Petro

A iniciativa foi impulsionada pelo presidente Gustavo Petro, que tem defendido a diversificação das fontes de crédito externo como eixo central da política econômica. Com a adesão ao NBD, o governo colombiano busca reduzir a dependência de mecanismos tradicionais de financiamento e ampliar o acesso a recursos com condições mais competitivas.

Dilma Rousseff destaca importância da adesão

No anúncio oficial, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, saudou a entrada da Colômbia e ressaltou o caráter estratégico da decisão. Segundo ela, o ingresso no banco aproxima o país de decisões e investimentos de grande escala, além de abrir espaço para novas formas de cooperação internacional e para discussões sobre uma eventual adesão futura ao próprio BRICS.

Foco em infraestrutura, energia e inovação

O governo colombiano justificou a adesão como parte de uma estratégia voltada à diversificação das fontes de financiamento, com prioridade para áreas como infraestrutura, transição energética, inovação produtiva e modernização do Estado. Esses setores são considerados essenciais para o crescimento sustentável e para o fortalecimento da economia nacional.

Impactos econômicos e projeção regional

Com a entrada no NBD, a Colômbia passa a ter acesso a linhas de crédito com maior flexibilidade e foco em projetos estruturantes de longo prazo. A expectativa é de impactos concretos no curto e no médio prazos, viabilizando iniciativas em setores como ferrovias, energias renováveis e cadeias produtivas sustentáveis.

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