Seguidor de Aécio, o dono do PSDB-MG, o deputado Marcus Pestana disse que pretendia colocar “pingos nos is” em questões relativas ao Estado. Colocou pingo onde não havia “i” e bilhões a mais onde havia dinheiro de menos. A realidade o desmente. Minas foi quebrada pelo projeto pessoal de Aécio, sustentado por Pestana. O plano era não governar o Estado, mas fazer Aécio presidente
Durval Ângelo
A pré-candidatura tucana traz de volta a polarização entre PT e PSDB. Isso pode reaproximar do Governo Pimentel setores hoje críticos - como do funcionalismo -, em torno do objetivo comum de barrar o retorno tucano
Recentes pesquisas ignoradas pela grande mídia golpista revelam que a opinião pública está percebendo cada vez mais quem é quem no caótico cenário político/institucional brasileiro potencializado pelo golpe de 2016
O governo Pimentel demonstra que segurança pública se faz com gestão e investimentos, e não com intervenção.É bom lembrar que o “vampiro” congelou os gastos públicos por 20 anos, impondo cortes de recursos imprescindíveis à segurança pública e a programas sociais. A crise que assola o Rio é reflexo disso
"Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo". Proferida há um século pelo jurisconsulto, jornalista e político Rui Barbosa, a frase define a realidade brasileira, nesta era do "direito" da Lava Jato, em que se pretende consagrar a ferro e fogo o Estado de exceção característico dos regimes autoritários
Nas eleições em que o PT dialogou com o PSDB, o PMDB se manteve na oposição, reafirmando o perfil de esquerda em Minas, assim como com o apoio aos movimentos sociais, às lutas dos professores, pela terra e contra os danos da mineração, entre outras causas. Quem não perceber isso será engolido pelos fatos
"Mais uma vez, Lula vai ao encontro dos brasileiros. Do alto dos seus 72 anos, percorre o país de ônibus para conhecer as muitas realidades deste Brasil tão desigual. Que outro postulante à presidência teria a coragem de se apresentar desta forma à população?", escreve o deputado Durval Ângelo, que acompanhou de perto a multidão que se juntou em Minas Gerais para acompanhar a caravana do ex-presidente; "Durante o percurso, movimentos reacionários até tentaram esboçar alguma reação. Mas tiveram que amargar o fiasco de insignificantes protestos – ou meras provocações - que não conseguiram reunir 50 pessoas. Mais uma prova de que o governo golpista não tem qualquer respaldo popular e só se sustenta por um acordão mantido pela “quadrilha” do PMDB nacional e o PSDB", completa
Como ninguém se dera conta de que aquele homem representava uma ameaça? Ele já tinha até procurado o Ministério Público, com sinais de alucinações. Lembro-me da tal “invisibilidade” social, tema de estudos sobre a falta de reconhecimento do outro em sua particularidade e diferença. Tendo a concordar com Hegel, para quem a violência praticada por alguém é uma tentativa de “dar-se a conhecer ao outro”
O mestre Paulo Freire, em sua “Pedagogia do Oprimido”, mostrou que a educação é essencialmente política, principalmente a que se diz neutra. A ideologia permeia a escolha dos conteúdos, os valores incorporados no material didático, a escolha do projeto didático-pedagógico, e a aparência de isenção coloca a educação a serviço dos interesses dominantes
A criatura ameaça devorar o criador. A social-democracia brasileira, com o PSDB e seus satélites, está sendo engolida pela ultradireita fundamentalista. Na disputa com Lula, emerge Bolsonaro, que, como Hitler, fala em nome da pátria, da família e das tradições, em um abismo entre o discurso e a prática
Com o Sistema Estadual de Cultura, o governo de Minas normatiza a articulação das políticas culturais em níveis federal, estadual e municipal, em uma gestão compartilhada com a sociedade civil
Afirma a nossa Constituição Federal que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza". As evidências, no entanto, demonstram que alguns são "mais iguais" do que outros. No caso de Aécio, o Supremo não somente negou a prisão e o reconduziu ao Congresso, como atestou sua "carreira elogiável", nas palavras do ministro Marco Aurélio Mello