Atitude antivacina de Bolsonaro e as consequências à saúde pública
Embora a atitude antivacina constitua uma longa história, sua versão atual pode ser inserida no âmbito das “fake news” e até em um estranho episódio de fraude científica
Embora a atitude antivacina constitua uma longa história, sua versão atual pode ser inserida no âmbito das “fake news” e até em um estranho episódio de fraude científica
Com o impedimento da candidatura potencialmente vitoriosa do ex-presidente Lula, o pleito presidencial assumiu uma outra configuração, sendo eleito o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, numa eleição bastante esquisita; mais um "salvador da pátria", um híbrido entre Jânio Quadros e Fernando Collor, cuja diferença entre os dois se insere num discurso onde a mudança e a esperança estão excluídos
é curioso constatar que o “novo governo”, eleito recentemente e que ainda não tomou posse formal, tenha envelhecido em poucas semanas. E já surgiu o termo midiático “BOLSOGATE”. Valha-nos Deus
A capacidade de resistência da Democracia será mais uma vez desafiada. Trata-se de uma luta contra forças internas e externas, que têm a missão de fazer o Brasil retroceder à Idade Média. Eles surgem agora com outros nomes, outra retórica, outros gurus. Mas os objetivos são os mesmos: refazer o Brasil Colônia
Torna-se impossível, até o momento, identificar a face real do governo que assumirá o controle do executivo do país dentro de poucas semanas. Como se houvesse uma cortina de fumaça entre a população perplexa e seus futuros dirigentes. Para onde caminhará o governo? Para onde caminha o Brasil?
Alguns políticos, pelo menos aqueles que se esforçam para usar os dois hemisférios cerebrais e mais de dois neurônios para pensar, começam a perceber o buraco (mais precisamente o abismo) para onde empurraram o Brasil. E finalmente entenderam que pode ser um caminho sem volta
Em dois anos de (des) governo, a Ditadura Fascista mostrou as suas garras. A prisão do ex-presidente Lula representa a “cereja do bolo”. O Brasil experimentou então a quebra total do Estado Democrático de Direito. Dando início a uma ditadura suave nos modos e duríssima nas consequências
O Brasil tem no governo atual um inimigo oculto, distante, comandado por outras esferas. Que dispõe de um exército de ocupação lábil, eficiente e de obediência servil aos seus patrões externos. Cujo maior objetivo é o desmonte do país enquanto estado-nação e futura potência mundial
O papel histórico que coube anteriormente às Forças Armadas, seria agora desempenhado pelo sistema judiciário, a “Rapaziada da Toga”. Começava ali o desmonte do Estado de Direito, substituído por normas confusas, as quais visavam tão somente a extinção gradual dos direitos de cidadania. Dando início à substituição sutil e gradativa da Civilização pela Barbárie
Fica cada vez mais evidente que o problema não reside na "unidade das esquerdas". Mas no apego da elite ao autoritarismo. A doença incurável da direita. A Elite brasileira não aceita a democracia, a liberdade, a busca pela Igualdade e justiça social
Agora é para valer. Após avanços e recuos, começa finalmente o governo Michel Temer. Entronizado pela soberana decisão da Câmara dos Deputados. Para a qual foi eleita em 2014 uma sólida maioria, com a elevada missão de substituir a decisão popular pelos desígnios soberanos da ideologia neoliberal. Alterando de maneira completa, talvez definitiva, o perfil social e econômico da nação brasileira
Na avaliação da classe média a degenerescência dos costumes é o mais grave problema que o país enfrenta atualmente. Pouco importando o retrocesso e o assalto – escancarado- às riquezas do país, alienando a sua soberania e os direitos da sua população