Concerto para piano e armas de destruição em massa – uma intriga americana
O governo Bush e seus associados queriam o petróleo do Iraque e um bom pretexto surgiu com o ataque terrorista às torres gêmeas em 11 de setembro de 2000
O governo Bush e seus associados queriam o petróleo do Iraque e um bom pretexto surgiu com o ataque terrorista às torres gêmeas em 11 de setembro de 2000
"Usar como estratégia de campanha de Haddad justamente sua desvinculação de Lula será o maior dos equívocos. Haddad só existe como possibilidade porque o povo que votava em Lula, acredita que votando nele está votando no melhor presidente que conheceram", diz a colunista Isabel Lustosa; "O que provocou o golpe, o que possibilitou a longa campanha da mídia e do judiciário contra o PT foram justamente o bom mocismo do PT; seu excessivo temor diante da poderosa rede Globo; seu 'republicanismo' equivocado ao indicar pessoas sem qualquer compromisso com seu projeto de país para cargos estratégicos no judiciário"
"Lula continua firme, no topo da lista. Com mais de 30% de votos no primeiro turnos e derrotando qualquer concorrente com mais de 44% no segundo. Se o adversário for o Alckmin, Lula vai a 49%. Lula vai mesmo poder concorrer? Como o Poder Judiciário é hoje seu principal adversário e, em todas as instâncias, tem agido contra os direitos de Lula, é muito pouco provável que ele possa concorrer. Todo tipo de chicana será empregado contra ele. Por isso mesmo ele não pode desistir", defende a pesquisadora e historiadora Isabel Lustosa
"A resistência de Lula é essencial", diz a historiadora Isabel Lustosa; "Na hora em que indicar alguém, ele perde força e divide ainda mais o já dividido campo progressista. Se apoiar Ciro que tem acenado com simpatia para a Lava Jato, corre até o risco de ser preso depois de elegê-lo", afirma; ela lembra ainda que a candidatura Lula "é a maior denúncia possível do golpe que o Brasil está vivendo"