Avanço das ORCRIMs para pequenas e médias cidades
O que se observa é uma atualização do mandonismo armado e da economia criminosa, financeirizada, conectada e institucionalizada
Jacqueline Muniz
Antropóloga e cientista política. Professora do bacharelado de Segurança Pública da UFF. Gestora de Segurança Pública
25 artigos
O sobrenome da ORCRIM não é Organização Terrorista
'Os riscos políticos concretos de equipar organizações criminosas como organizações terroristas são amplos', escreve a colunista Jacqueline Muniz
O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando
'O espetáculo bélico agravou o temor coletivo e alimentou o pânico moral no Rio. O governo Cláudio Castro produziu medo e desorientação social'
O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando
Nenhuma organização criminosa no Rio de Janeiro controla plenamente o território. O controle é sobre a população, por meio da ameaça do uso da violência
Caricaturas da Segurança Pública
Do apocalipse da direita à quimera da esquerda, motores do governo da insegurança
Retorno da premiação faroeste, um passaporte para "organizar" o crime organizado
Modelo de bonificação por mortes transforma polícia em instrumento do crime e aprofunda a insegurança pública
Fábrica clandestina de fuzis e a economia política do "crime organizado"
A industrialização clandestina de fuzis expõe a conivência estatal e transforma o crime organizado em potência político-econômica
O assassinato do ex-chefe da polícia e a reafirmação do esquema político-criminal do PCC
'O Estado não é só um avatar antagonista do crime organizado: ele é gestor de seus limites, expedidor de licenças tácitas e garante uma regulação seletiva'
Lições sabidas com a operação da PF
É hora de abandonar clichês sobre crime organizado e reconhecer o papel do Estado na engrenagem da violência
Dia de homenagem. Dia de esperança!
Momento de luto, memória que se chama luta. Uma homenagem
Michel Misse foi para Maracangalha, uma despedida
Bata bumbo, chora cavaquinho, pausa na voz, silêncio na sociologia para o Michel passar
Corpos Públicos, Vozes Tuteladas: paradoxos de gênero na cobertura do anuário estatístico 2025 sobre feminicídio e estupro
Corpos de mulheres seguem como território de posse e tutela masculina: Anuário 2025 expõe feminicídio e estupro como tragédia repetida