O feminicídio, a lei e a literatura
Jorge Amado, há sessenta e cinco anos, imaginou o fim da impunidade para um gesto tão natural no machismo brasileiro quanto o de tomar um cafezinho
Jorge Amado, há sessenta e cinco anos, imaginou o fim da impunidade para um gesto tão natural no machismo brasileiro quanto o de tomar um cafezinho
Porque não estendeu às quebradas o amor às palavras de Aurélio Buarque de Holanda.
Essa terra desolada, porém, ainda é fonte do olho grande para o enriquecimento ilícito como demonstra o escândalo das vendas superfaturadas do kit robótica
De repente, não mais que de repente, no meio de uma conversa, o bloqueio por eu não compartilhar com o que fizeram do Brasil brasileiro.
Banalização e espetáculo são os componentes que norteiam as perdas advindas pela selvageria com que se busca a anulação do outro
A gente vai sair desse pesadelo e lançar um novo sentimento de mundo sobre esse Brasil que nossos ombros ora suportam. Afinal, no próximo ano “há de ser outro dia”. Saravá!
Só nos resta tentar sobreviver a essa sinuca de bicos fatais. Juntar forças contra o azar de lutar contra dois monstros, o do vírus e o da ignorância assentada no planalto central do país sob a regência de um mentecapto. O problema é que ele não chegou lá sozinho
Não há relatos na reportagem de Thiago Domenici sobre funcionárias na condição de vítimas, mas sim como coadjuvantes dessa tragédia. Sabe-se que o herdeiro, Saul Klein, também seguiu os passos do pai nessas “conquistas” para além da ética empresarial. Imaginem-se quantos destinos foram quebrados, quantos traumas para uma vida inteira