Alckmin celebra queda recorde do desemprego e do número de desalentados
“Tem mais emprego e mais presença do Estado para quem mais precisa”, afirmou o vice-presidente
247 - A taxa de desemprego registrou forte queda no trimestre encerrado em outubro de 2025, atingindo 5,4% — o menor nível desde o início da série histórica em 2012 — ao mesmo tempo em que o número de desalentados caiu para 2,647 milhões, patamar muito inferior ao observado no auge da crise social recente. Esses indicadores reforçam a trajetória de recuperação do mercado de trabalho brasileiro.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da PNAD Contínua, que monitora os principais parâmetros de emprego no país. O levantamento revela que o número de pessoas desocupadas recuou para 5,910 milhões, queda de 3,4% em relação ao trimestre anterior e de 11,8% na comparação anual.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) celebrou os resultados e destacou a contribuição do governo federal para a recuperação econômica. Em postagem nas redes sociais, afirmou: “Os dados de emprego deste trimestre são animadores e resultado quando o país, sob a liderança do presidente Lula, caminha ao lado dos brasileiros. Tivemos o menor número de pessoas desempregadas desde o início da pesquisa com recuo de 11,8% na comparação anual. Tem mais emprego e também tem mais presença do Estado para quem mais precisa: o número de desalentados despencou para quase a metade em comparação a 2021”.
Os números reforçam um cenário de dinamismo no mercado de trabalho. A população ocupada manteve-se em nível elevado, somando 102,5 milhões de trabalhadores e registrando um nível de ocupação de 58,8%. O emprego formal no setor privado continuou avançando e bateu novo recorde, alcançando 39,182 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
A taxa de subutilização da força de trabalho caiu para 13,9%, a menor da série histórica. Entre os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, o volume recuou para 4,572 milhões, menor resultado desde 2016. A força de trabalho potencial também diminuiu significativamente, chegando a 5,2 milhões — menor nível desde 2015 e distante dos 13,8 milhões registrados no auge da pandemia, entre maio e julho de 2020.
O contingente de desalentados, hoje em 2,647 milhões, segue muito abaixo do pico de 5,829 milhões registrado no início de 2021, refletindo a melhora gradual das condições de inserção no mercado de trabalho.
A informalidade permaneceu estável, atingindo 37,8% da população ocupada — equivalente a 38,7 milhões de trabalhadores. Entre os empregados sem carteira assinada, o total de 13,6 milhões mostrou estabilidade trimestral e queda de 3,9% em um ano. Já os trabalhadores por conta própria somaram 25,9 milhões, com estabilidade no trimestre e alta de 3,1% na comparação anual.
O setor público contabilizou 12,9 milhões de servidores, resultado estável no período e 2,4% acima do registrado no ano anterior.
No campo da renda, a massa de rendimento real habitual dos trabalhadores alcançou R$ 357,3 bilhões, um novo recorde nacional, com estabilidade trimestral e crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2024. O rendimento médio real seguiu em alta, com avanço anual de 3,9%.
Alguns segmentos apresentaram crescimento expressivo nos rendimentos. O grupamento de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas teve aumento trimestral de 3,9% — cerca de R$ 190 a mais. No recorte entre agosto e outubro de 2024, setores como Agricultura (6,2%), Construção (5,4%), Alojamento e alimentação (5,7%), Informação e comunicação (5,2%), Administração pública (3,5%) e Serviços domésticos (5%) também registraram expansão.
Os resultados consolidados mostram um mercado de trabalho fortalecido, com mais vagas, renda em crescimento e avanços expressivos na redução do desalento, reforçando a tendência de melhora das condições sociais no país.



