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'Com Lula, Brasil tem crescimento, emprego e renda', destaca Gleisi

IBGE divulgou nesta sexta queda recorde do desemprego no país: 5,4%, melhor marca em 13 anos

Lula, Geraldo Alckmin e Gleisi Hoffmann (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - A melhora consistente dos indicadores do mercado de trabalho voltou a ganhar destaque nesta sexta-feira (28), impulsionada pela divulgação dos novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação recuou para 5,4% no trimestre encerrado em outubro de 2025, igualando o menor nível da série histórica iniciada em 2012.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), comemorou os resultados. Em publicação nas redes sociais, afirmou: “A queda do desemprego bateu novo recorde histórico, ficando em 5,4% no trimestre fechado em outubro. É o menor índice da série histórica iniciada em 2012. E o rendimento médio real, de R$ 3.528, também é recorde. Este é o Brasil que o governo do presidente Lula colocou no rumo, com crescimento, emprego e renda para melhorar a vida das pessoas”.

O levantamento revela um mercado de trabalho aquecido, marcado pela redução contínua da desocupação e pelo avanço das vagas formais. O número de pessoas desocupadas caiu para 5,910 milhões — queda de 3,4% em relação ao trimestre anterior e de 11,8% frente ao mesmo período de 2024. A população ocupada manteve trajetória robusta, atingindo 102,5 milhões de trabalhadores e um nível de ocupação de 58,8%.

O emprego com carteira assinada no setor privado bateu novo recorde, com 39,182 milhões de trabalhadores formalizados. Já a taxa composta de subutilização ficou em 13,9%, também a menor já registrada. O contingente de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas recuou para 4,572 milhões, o menor desde 2016.

Outro indicador relevante é o da força de trabalho potencial, que caiu para 5,2 milhões — menor nível desde 2015 e muito distante dos 13,8 milhões registrados no auge da pandemia, entre maio e julho de 2020. O número de desalentados, por sua vez, baixou para 2,647 milhões, bem abaixo do pico de 5,829 milhões no início de 2021.

A informalidade atingiu 37,8%, o que representa 38,7 milhões de trabalhadores. O índice se manteve estável no trimestre e mostrou melhora em relação aos 38,9% observados em outubro de 2024. Entre os trabalhadores sem carteira assinada, o total de 13,6 milhões não apresentou grandes variações, mas registrou queda anual de 3,9%. Já os trabalhadores por conta própria somaram 25,9 milhões, com estabilidade trimestral e crescimento de 3,1% na comparação anual.

O funcionalismo público permaneceu estável, reunindo 12,9 milhões de servidores e registrando alta de 2,4% em relação ao ano anterior. No setor privado formal, o crescimento anual também foi de 2,4%.

A renda dos trabalhadores segue em trajetória positiva. A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 357,3 bilhões, o maior valor já registrado, com estabilidade no trimestre e avanço de 5% frente ao mesmo período de 2024. O rendimento médio real do trabalho cresceu 3,9% na comparação anual, reforçando a melhora do poder de compra.

Setorialmente, o grupamento de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas apresentou aumento trimestral de 3,9% — alta de R$ 190 no rendimento. No recorte entre agosto e outubro de 2024, outros segmentos já demonstravam evolução, como Agricultura (6,2%), Construção (5,4%), Alojamento e alimentação (5,7%), Informação e comunicação (5,2%), Administração pública (3,5%) e Serviços domésticos (5%).

Com resultados que combinam queda do desemprego, expansão do trabalho formal e aumentos expressivos no rendimento, o país encerra o período analisado com indicadores que reforçam a recuperação do mercado laboral e a melhoria das condições de vida da população.

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