Após Trump revogar sanções contra Moraes, líder do PL agradece "ajuda" e diz que "guerra” agora é dos brasileiros
Sóstenes Cavalcante se manifestou após governo dos EUA encerrar punições contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e seus familiares
247 - O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), manifestou-se publicamente após o governo dos Estados Unidos anunciar o encerramento das sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou a reação imediata do parlamentar nas redes sociais.
Manifestação do líder do PL nas redes sociais
Em publicação direcionada a Donald Trump, Sóstenes Cavalcante afirmou: “Obrigado Donald Trump, a guerra pra tirar a SUPREMA ESQUERDA do poder no Brasil será nossa, dos brasileiros, mas obrigado por toda ajuda!”. A postagem foi feita nesta sexta-feira (12), mesmo dia em que Washington confirmou o fim das punições.
Ainda segundo ele, “a aplicação da Lei Magnitsky pelo presidente Donald Trump abriu uma janela histórica para o Brasil. Pela primeira vez, o mundo reage de forma concreta aos abusos de quem hoje concentra poder além dos limites constitucionais.. O bolsonarista também negou que as sanções aplicadas contra Moraes configurariam uma “ingerência externa”.
“Isso não é ingerência externa. É consequência. Quando as instituições internas falham em conter excessos, o sistema internacional reage”, escreveu. “Não se trata de vingança, nem de nomes. Trata-se de Constituição, limites institucionais e Estado de Direito. Ou o Brasil reage agora, ou normaliza o autoritarismo togado”, completou.
Sanções impostas pelos EUA desde julho
As sanções contra Alexandre de Moraes haviam sido adotadas em 30 de julho e incluíam restrições financeiras e territoriais. Com a revogação, deixam de valer impedimentos que proibiam o ministro de circular em território norte-americano, manter bens no país ou realizar operações financeiras em dólar ou com entidades dos Estados Unidos.
Motivações do governo Trump para as punições
À época da imposição das sanções, o governo Trump acusava Moraes de violação de direitos humanos em razão de sua atuação como relator do processo que investigou a trama golpista e resultou na condenação de Jair Bolsonaro (PL) a mais de 27 anos de prisão, além de outras decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal.
Extensão das sanções a familiares do ministro
Além do ministro, o governo estadunidense também havia imposto punições à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa de Alexandre de Moraes, e ao Lex Instituto de Estudos Jurídicos Ltda., entidade vinculada à família do magistrado. Com a nova decisão, todas essas sanções foram oficialmente encerradas, restabelecendo integralmente as condições anteriores às medidas adotadas em julho.



