Aprovação de Lula se mantém em 49% e supera desaprovação, aponta pesquisa CNT
Já a avaliação positiva do governo é de 34%, ante 36% de avaliação negativa
247 - A mais recente rodada da Pesquisa CNT de Opinião mostra estabilidade na imagem pública do presidente Lula (PT), cuja aprovação permanece em patamar elevado. O levantamento indica que 48,8% dos entrevistados aprovam o desempenho pessoal do presidente, percentual que supera a desaprovação registrada, hoje em 48,1% .
Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e compõem a 166ª edição da pesquisa, realizada entre 19 e 23 de novembro de 2025. O estudo detalha ainda que a avaliação do governo federal se mantém relativamente equilibrada: 34,3% classificam a gestão como ótima ou boa, enquanto 36,3% a avaliam como ruim ou péssima .
A pesquisa também registra melhora em relação aos levantamentos anteriores. Na série histórica apresentada pela CNT, o governo vinha enfrentando oscilações ao longo de 2025, sobretudo nos meses de fevereiro e junho, quando a percepção negativa ultrapassou com folga o índice positivo. A retomada de fôlego registrada em novembro ocorre após meses de recuperação gradual da confiança.
De acordo com o relatório, a avaliação regular do governo permanece em 28,6%, demonstrando que uma parcela significativa da população ainda observa a gestão com cautela. Entre os recortes demográficos — gênero, idade, renda, religião e região — a avaliação mostra variações marcantes, com melhor desempenho no Nordeste e entre eleitores com renda de até dois salários mínimos.
Além da avaliação administrativa, a pesquisa também destaca a evolução das expectativas econômicas. O índice de otimismo sobre o emprego subiu para 39%, contra 32% em setembro. Em outros campos, como renda, saúde, educação e segurança, as expectativas positivas também aparecem acima das negativas, sugerindo um ambiente mais favorável ao governo nas projeções de curto prazo.
Com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%, o levantamento revela um cenário de relativa estabilidade para Lula na reta final de 2025.



