Carlos Bolsonaro volta a dizer que seu pai vai morrer na cadeia
Filho afirma que crises de soluço retornaram e acusa o sistema de “assassinato rápido e brutal”
247 – O vereador Carlos Bolsonaro voltou a afirmar, nesta quinta-feira (27), que o pai, Jair Bolsonaro, corre risco de morte na prisão. Em postagem nas redes sociais, ele relatou que o ex-presidente enfrentou mais uma crise intensa de soluços e refluxos ao longo do dia. A declaração foi feita poucas horas depois de o Partido Liberal anunciar a suspensão das funções partidárias e da remuneração de Bolsonaro.
No texto, o filho afirmou: “Acabo de receber a informação de que meu pai acaba de ter mais uma crise acentuada que já vinha se arrastando. Os médicos foram acionados nesta tarde (27) diante da persistência de soluços e refluxos que começaram durante a noite e continuaram ao longo do dia. Ele não vai sobreviver frente a essa injustiça. O sistema está assassinando de forma rápida e brutal o meu pai… o que fazer, Meu Deus?”
Suspensão no PL e efeitos da condenação
Mais cedo, o Partido Liberal divulgou nota comunicando que Bolsonaro teve suas funções internas suspensas e deixou de receber remuneração da legenda. O PL justificou que a medida cumpre exigência da lei 9.096/95 e decorre da suspensão dos direitos políticos do ex-presidente, condenado na Ação Penal 2668.
Segundo a sigla, a suspensão seguirá vigente enquanto durarem os efeitos da condenação. Bolsonaro iniciou o cumprimento de pena nesta semana e está encarcerado na sede da Polícia Federal em Brasília, após ser condenado por tentativa de golpe de Estado.
Flávio Bolsonaro pede “união”
Também nesta noite, o senador Flávio Bolsonaro afirmou nas redes sociais que a decisão do PL foi obrigatória. “Se ele está arbitrariamente impedido de trabalhar, a lei determina isso”, escreveu o senador.
Ele também defendeu que o grupo político permaneça unido diante do cenário: “Enquanto eu estiver vivo, nada faltará ao meu pai. Repito, é hora de ficarmos unidos.”
Atendimento médico
Mais cedo, Bolsonaro passou por avaliação médica na prisão após apresentar nova crise de soluços, problema recorrente que tem sido relatado desde antes de sua detenção.



