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Brasil

Com a CPI acossando seu governo, Bolsonaro agora diz que nunca falou em "gripezinha"

"Sempre desafiei a mídia a mostrar um áudio ou vídeo meu dizendo que era uma gripezinha", afirmou Jair Bolsonaro, acuado com as apurações da CPI da Covid no Senado

Jair Bolsonaro nega ter amenizado a pandemia (Foto: ABr)
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247 - Acuado com a CPI da Covid, que ocorre no Senado, Jair Bolsonaro negou ter classificado a Covid-19 como uma "gripezinha". "Eu sempre respeitei o vírus. Sempre desafiei a mídia a mostrar um áudio ou vídeo meu dizendo que era uma gripezinha", disse, em entrevista concedida na noite dessa quarta-feira (5) no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

"Eu dizia que para mim era uma gripezinha. Para mim, pelo meu passado de atleta", acrescentou Bolsonaro. O relato dele foi publicado pela Carta Capital.

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Em 24 de março do ano passado, Bolsonaro fez um pronunciamento no rádio e na TV, e comparou a Covid-19 a uma "gripezinha" ou a um "resfriadinho".

Quatro dias antes, Bolsonaro amenizou a pandemia. "Depois da facada, não vai ser gripezinha que vai me derrubar, não", disse. 

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CPI da Covid

As declarações de Bolsonaro aconteceram em um contexto de apuração, na CPI da Covid, do gerenciamento feito pelo governo federal para o País lidar com a maior crise sanitária de sua história. 

Na terça-feira (4), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta confirmou que a Presidência da República elaborou decreto que mudava bula da cloroquina para uso contra Covid-19.

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Nessa quarta-feira (5), outro ex-titular da pasta, Nelson Teich, reforçou que um dos principais motivos para ele deixar o cargo foi a insistência do governo em fazer lobby pelo uso da cloroquina, medicamento sem comprovação científica no tratamento contra a doença. 

Membros da CPI vão ouvir, nesta quinta-feira (6), o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. 

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O depoimento de outro ex-ministro, Eduardo Pazuello, estava marcado para essa quarta-feira (5), mas foi adiado para o dia 19, após o general alegar que teve contato com suspeitos de Covid-19. Interlocutores disseram, no entanto, que ele demonstrou nervosismo durante um treinamento com assessores do Planalto antes de falar na CPI da Covid. Houve até uma simulação de confronto com parlamentares.

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