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Mourão minimiza importância da Cúpula do Clima e das metas do encontro

"Tinha desde grandes países até países bem pequenos (na cúpula). É mais uma carta de intenções que cada um colocou. E aí neguinho chega ali: 'Em 2060...'. Pô, nós todos já viramos pó", disse o vice-presidente, que foi excluído das negociações

Hamilton Mourão e Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - Chefe do Conselho da Amazônia, o vice-presidente Hamilton Mourão minimizou a importância da Cúpula dos Líderes sobre o Clima, convocado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e iniciado nesta quinta-feira, 22.

Ele também ironizou uma das promessas feitas inclusive por Jair Bolsonaro durante sua fala a chefes de governo de todo o mundo.

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“Tinha desde grandes países até países bem pequenos (na cúpula). É mais uma carta de intenções que cada um colocou. E aí neguinho chega ali: ‘Em 2060…’. Pô, nós todos já viramos pó”, afirmou o general, que foi excluído das negociações do governo se preparando para o evento.

Entre outras promessas, totalmente não críveis vindas de quem as fez, Bolsonaro anunciou a antecipação da neutralidade de emissão de gases do efeito estufa de 2060 para 2050. 

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Segundo Mourão, esse tipo de promessa faz parte, mas destacou o foco no desmatamento ilegal da Amazônia - Bolsonaro prometeu acabar até 2030. 

Bolsonaro também anunciou o objetivo de acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030.

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“O que nós temos que fazer, qual o nosso problema hoje? Claro, objetivo: temos que reduzir o desmatamento na Amazônia. A gente fez isso, nós contribuímos com o que temos que contribuir”, disse.

O general afirmou que a cúpula “foi uma ação do governo americano para retomar o protagonismo num tema que o governo anterior tinha abandonado. É uma reunião virtual de 40 chefes de estado dos mais diferentes possível”.

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Governo Bolsonaro desmoralizado

A Cúpula do Clima mostrou uma intensa desmoralização do governo Bolsonaro. O presidente brasileiro foi um dos últimos a falar, o que o deixou irritado. Ministros viram a decisão da Casa Branca como "forma sútil" de "humilhar" o Brasil. Bolsonaro se retirou da sala onde acompanhava os discursos.

Durante seu discurso, os organizadores do evento, o presidente e a vice-presidente dos EUA, Biden e Kamala Harris, não estiveram presentes. Biden deixou a sala após a fala do presidente argentino, Alberto Fernández.

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Sua fala foi marcada por mentiras sobre dados referentes à preservação do meio ambiente. Além disso, ele tratou o Brasil como o principal colaborador no combate às mudanças climáticas.

Sem ter o que mostrar, Bolsonaro se utilizou de êxitos dos governos Lula e Dilma Rousseff, do PT, para defender seu governo na pauta ambiental.

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O incremento da utilização de matrizes energéticas mais limpas, como o etanol e energia eólica, a revolução tecnológica no campo, o compromisso de eliminar o desmatamento e reduzir a emissão de gases de efeito estufa a 43% até 2030, a não emissão de 7,8 bilhões de carbono na atmosfera em 15 anos; todos os feitos ocorreram ou foram frutos, principalmente, de ações implementadas por Lula e Dilma.

Mourão e a Amazônia

Nesta quinta, 22, durante conversa com o ministro da Defesa, Braga Netto, Mourão discutiu a extensão do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia, que permite a manutenção de oficiais das Forças Armadas na região para atuar no combate ao desmatamento.

Segundo o vice-presidente, está extensão deve ser definida nos próximos dias, com a provável extensão da GLO por mais três meses, até 31 de julho.

A operação já foi denunciada como sendo favorável aos latifundiários, grileiros e madereiros, numa atuação dos militares para encombrir os crimes dos setores.

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