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Sóstenes ataca Moraes após prisão preventiva de Bolsonaro: "psicopata de alto grau"

Sóstenes Cavalcante chama ministro do STF de “psicopata de alto grau” ao reagir à prisão preventiva do ex-presidente

Sóstenes Cavalcante (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

247 - O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, reagiu com duras críticas à prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada no sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A declaração ocorreu em meio ao acirramento político provocado pela decisão judicial.

No segundo parágrafo da reportagem publicada pela Itatiaia, fonte original da notícia, o parlamentar atribuiu ao ministro do STF a responsabilidade por aquilo que classificou como uma perseguição sem precedentes no país.

Segundo a decisão de Moraes, Bolsonaro teria descumprido medidas cautelares depois que seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, convocou apoiadores para uma vigília em frente ao condomínio da família. A prisão preventiva não está relacionada à condenação já imposta ao ex-presidente no processo referente à tentativa de golpe, no qual recebeu pena de 27 anos e três meses.

Nas redes sociais, Sóstenes Cavalcante afirmou que Bolsonaro “nunca roubou ninguém, diminuiu impostos para todos os brasileiros e aumentou a arrecadação”. Em seguida, classificou a prisão como “a maior perseguição política da história do Brasil”.

O deputado ainda mencionou coincidências envolvendo o número 22 — usado pelo PL nas urnas — lembrando também da multa de R$ 22 milhões aplicada ao partido em razão da ação que contestou o resultado do segundo turno das eleições. Em nova crítica, reforçou o ataque ao ministro: “Se é verdade que o motivo da prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi por causa da convocação do senador Flávio Bolsonaro para uma vigília de oração, realmente o Alexandre de Moraes é psicopata de alto grau”.

Após a decisão do STF, Bolsonaro foi levado para uma sala reservada na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A expectativa é de que permaneça detido até segunda-feira (24), quando se encerra o prazo de recursos no julgamento relacionado ao episódio do golpe.

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