China constrói mercado de consumo de trilhões de yuans em diversos setores
O plano estabelece que, até 2030, a contribuição do consumo para o crescimento econômico aumentará de forma constante
CGTN – Autoridades chinesas divulgaram, na última quarta-feira (26), um plano de ação com medidas-chave para alinhar melhor a oferta e a demanda por bens de consumo e estimular ainda mais o mercado consumidor.
No dia 27, o Conselho de Estado da China realizou uma coletiva de imprensa para detalhar o plano, que é o primeiro documento voltado à promoção do consumo lançado após a 4ª Sessão Plenária do 20º Comitê Nacional do Partido Comunista da China (PCCh).
Opiniões internacionais indicam que, em meio ao fraco crescimento econômico global, o documento trará novas oportunidades de desenvolvimento para todos os setores. Segundo o plano, até 2027 a estrutura de oferta desses produtos será significativamente otimizada, com três setores de consumo avaliados em mais de um trilhão de yuans e dez pontos críticos de consumo estimados em até 100 bilhões de yuans.
O plano estabelece que, até 2030, a contribuição do consumo para o crescimento econômico aumentará de forma constante, criando um padrão de desenvolvimento de alta qualidade em que a oferta e demanda interajam de maneira saudável e se promovam mutuamente.
O documento define 19 importantes missões distribuídas em cinco áreas: ampliar o crescimento, explorar profundamente os recursos existentes, segmentar o mercado, capacitar cenários e otimizar o ambiente.
Entre os setores de escala trilionária estão produtos voltados para idosos, veículos inteligentes conectados e eletrônicos de consumo. Vale destacar que o mercado de produtos para idosos cresceu de 2,6 trilhões de yuans em 2014 para 5,4 trilhões de yuans em 2024, com taxa de crescimento anual composta de 7,3%.
Os setores com escala de centenas de bilhões de yuans incluem produtos para bebês, dispositivos vestíveis inteligentes, cosméticos e equipamentos de ginástica, entre outros.
À medida que a demanda dos residentes chineses evolui de “tem ou não tem” para “bom ou não”, cresce a necessidade de uma oferta de melhor qualidade e de cenários de consumo mais diversificados.
Além de responder de forma mais eficaz às necessidades dos chineses por uma vida melhor, os novos projetos de consumo também permitirão que estrangeiros descubram o charme único de “comprar na China” e compreendam o valor de “investir na China”.
Fonte: CMG
