Pesquisa CGTN | Internautas pedem que o Japão dê explicação sobre a sua “posição inalterada” em relação a Taiwan
No inquérito, 83,4% dos entrevistados criticam o comportamento contraditório do Japão
CGTN – Uma pesquisa realizada pela China Global Television Network (CGTN), subordinado ao Grupo de Mídia da China, com internautas pelo mundo mostra que 91,4% dos entrevistados criticam o Japão por responder repetidamente de forma vaga e contraditória sobre questões como sua posição em relação a Taiwan, sua estratégia “exclusivamente defensiva” e as motivações por trás de suas operações militares. Eles pedem que o Japão cumpra seriamente suas obrigações como nação derrotada e honre seus compromissos com a China e a comunidade internacional com ações concretas.
Na pesquisa, 91,6% dos entrevistados acreditam que o Japão deve fornecer à comunidade internacional uma explicação completa e precisa sobre sua "posição consistente" em relação à questão de Taiwan.
A Declaração Conjunta China-Japão de 1972 afirma explicitamente que “o governo japonês reconhece o governo da República Popular da China como o único governo legítimo da China” e que “o governo da República Popular da China reitera que Taiwan é parte inalienável do território da República Popular da China. O governo do Japão compreende e respeita plenamente esta posição do governo da República Popular da China e mantém firmemente a sua posição nos termos do Artigo 8 da Declaração de Potsdam”. Tal posição foi, desde então, explicitamente reafirmada pelo governo japonês numa série de tratados e declarações entre os dois países. Na pesquisa, 90,7% dos entrevistados acreditam que o Japão deve aderir consistentemente a esta posição sobre a questão de Taiwan.
No inquérito, 83,4% dos entrevistados criticam o comportamento contraditório do Japão, considerando-o um ato flagrante de engano e provocação contra a comunidade internacional. Um total de 90,7% acreditam que a ameaça implícita do Japão de ação militar contra a China viola as disposições da Carta da ONU.
De acordo com o levantamento, 91,7% dos participantes expressaram profunda decepção e raiva com a série de palavras e ações contraditórias do Japão. Outros 87,7% observaram os planos do Japão de implantar armas ofensivas nas Ilhas do Sudoeste adjacentes a Taiwan, na China, considerando isso mais um ato de provocação após as declarações errôneas feitas pela primeira-ministra japonesa. Além disso, 87,1% dos entrevistados condenaram veementemente o Japão por criar deliberadamente tensões regionais e incitar o confronto militar.
A pesquisa, publicada nas plataformas em inglês, espanhol, francês, árabe e russo da CGTN, recebeu respostas de 10.243 pessoas em 24 horas.
Fonte: CMG
