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BNDES foi a marca que teve maior ganho de reputação durante a COP30

Levantamento mostra liderança do banco em exposição editorial e reforço reputacional durante todo o ciclo da conferência climática

BNDES foi a marca que teve maior ganho de reputação durante a COP30 (Foto: Divulgação )

247 – A COP30, encerrada neste fim de semana em Belém (PA), elevou a visibilidade de grandes empresas brasileiras no debate sobre clima, sustentabilidade e transição energética. De acordo com dados publicados pelo jornal Meio & Mensagem, com base em estudo realizado pela CDN, o evento movimentou aproximadamente R$ 3,3 bilhões em mídia espontânea ao longo de 2025.

Para medir o impacto das marcas, a CDN aplicou sua metodologia própria, o IQEM, que combina métricas editoriais, reputacionais e estratégicas. O monitoramento considerou todo o período de 2025 — desde janeiro, quando começaram as primeiras reportagens sobre a conferência, até sua realização em Belém.

O levantamento aponta que a COP30 consolidou-se como um dos temas de maior valor econômico e simbólico do ano. A análise também evidencia o grau de protagonismo das empresas que adotarão projetos de descarbonização, bioeconomia e finanças sustentáveis como eixo estratégico.

BNDES lidera ranking de reputação e exposição

Entre as dez marcas avaliadas, o BNDES aparece em primeiro lugar, com R$ 63,91 milhões estimados em ganho de exposição de mídia e impacto reputacional, impulsionado principalmente pelo financiamento de projetos de transição energética.

A seguir, destacam-se:

  •  Petrobras – R$ 56,96 milhões, com foco em transição energética e descarbonização
  •  Vale – R$ 50,11 milhões, com destaque para iniciativas de neutralidade de carbono e bioeconomia
  •  Itaú Unibanco – R$ 39,20 milhões, impulsionado pelo financiamento sustentável e inovação em finanças verdes
  •  Nestlé – R$ 31,10 milhões, com ações de agricultura regenerativa e sustentabilidade financeira
  •  JBS – R$ 29,98 milhões, devido a práticas de produção sustentável e rastreabilidade
  •  Rock World – R$ 26,71 milhões, com ativação cultural voltada à sustentabilidade
  •  Natura – R$ 26,52 milhões, pela liderança em biodiversidade e coalizões ambientais
  •  Sebrae – R$ 20,66 milhões
  •  Grupo O Globo – R$ 17,98 milhões, com forte cobertura editorial e engajamento com a agenda climática

Protagonismo empresarial na pauta climática

Os números mostram como a COP30 reforçou o papel das empresas que adotam políticas ambientais mais robustas e ampliam investimentos em economia verde. Para a CDN, a combinação entre relevância editorial, estratégias ambientais e presença institucional determinou os ganhos reputacionais registrados ao longo do ano.

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